Nova variante XFG da Covid-19 é detectada no Brasil e já está presente em 38 países

Oito casos da nova variante XFG da Covid-19 foram identificados no Brasil, segundo informou o Ministério da Saúde. A variante XFG da Covid-19 foi identificada pela primeira vez no Brasil, com seis casos confirmados no Ceará e dois em São Paulo. Até o momento, não há registros de óbitos associados a essa linhagem no país.

A cepa já foi detectada em pelo menos 38 países e está sendo acompanhada de perto por autoridades sanitárias ao redor do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inseriu a variante XFG na categoria “variante sob monitoramento”, destinada a linhagens com alterações genéticas potentes e potencial de transmissibilidade ampliado. Embora isso indique necessidade de atenção, ainda não há evidências claras sobre seu impacto na saúde pública, ou seja, embora a variante possa se espalhar mais fácil, seu risco à população ainda é incerto.

Variante é descendente da Ômicron

A variante XFG é uma sublinhagem recombinante do SARS-CoV-2, originada da fusão genética das variantes LF.7 e LP.8.1.2, ambas pertencentes à família Ômicron. Em países do Sudeste Asiático, a XFG já é responsável pela maioria dos casos de Covid-19 identificados recentemente. A variante XFG da Covid-19 tem mostrado um aumento significativo de circulação nas Américas, passando de 7,8% para 26,5% em poucas semanas, conforme relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS) .

Apesar do avanço rápido, a organização internacional considera que o risco global representado pela XFG segue baixo, mas continua acompanhando a evolução da cepa em diferentes regiões.


O Brasil confirmou o primeiro caso da variante XFG da Covid (Foto: reprodução/Instagram/@bandjornalismo)


Vacinação é destaque na estratégia de prevenção

O Ministério da Saúde do Brasil mantém uma vigilância ativa sobre as variantes da Covid-19 por meio da Rede Nacional de Sequenciamento Genético. O acompanhamento segue as atualizações e classificações feitas pela OMS sobre novas linhagens.

A pasta também reforçou que a vacinação continua sendo a principal forma de proteção contra casos graves e mortes provocadas pelo coronavírus. Em 2025, mais de 14,2 milhões de doses da vacina foram distribuídas no Brasil. Desde o ano anterior, o imunizante passou a integrar oficialmente o calendário nacional de vacinação, sendo destinado prioritariamente a crianças, gestantes, pessoas idosas e outros grupos de risco.