Desde que Elon Musk realizou a compra do Twitter ele implementou várias medidas que desagradaram muita gente, uma delas foi a cobrança do selo de verificado, que nada mais era do que uma forma de reconhecer famosos, políticos, jornais e jornalistas, entre outros. Após a compra Musk vem implementando uma dinâmica de mensalidade cobrada pela assinatura, para empresas o valor é de US$ 1mil (pouco mais de R$ 5 mil na cotação atual) pelo selo dourado, já para indivíduos o valor inicial é de US$ 8 nos Estados Unidos.
Dito isso, um dos maiores portais de notícias do mundo, New York Times, se recusou a fazer tal pagamento e perdeu seu selo de verificação na conta que tem cerca de 55 milhões de seguidores. Após isso, em comunicado à Reuters, o portal afirmou que não pretende realizar o pagamento para adquirir o selo e “Também não reembolsaremos os repórteres pelo uso do Twitter Blue para contas pessoais, exceto em casos raros em que esse status seja essencial para fins de denúncia”. Disse uma porta-voz.
Sede do New York Times. (Foto: reprodução/ Forbes)
Após tal ocorrido o próprio dono do Twitter tirou sarro da situação provocando o NYT, em sua conta ele escreveu: “a verdadeira tragédia do The New York Times é que a propaganda deles nem é interessante. Além disso, o feed deles é o equivalente no Twitter à diarreia. É ilegível. Eles teriam muito mais seguidores reais se postassem só suas reportagens principais. Isso vale para todas as publicações”.
O Twitter, na segunda quinzena de março, soltou uma nota alertando a nova prática: “No dia primeiro de abril, começaremos a encerrar nosso programa legado de contas verificadas e removeremos o selo”. Dito e feito, no dia 2, domingo, removeram o verificado do NYT. Acompanhando a decisão do NYT, a Casa Branca também afirmou que não pagará para que funcionários e perfis oficiais continuem com o selo.
Foto destaque: New York Times sem o verificado do Twitter. (Foto:reprodução/Twitter)