Apps de entrega de supermercados passam por mudanças após o final da quarentena

Diego Alves Por Diego Alves
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O setor de entrega de produtos de supermercados está passando por um momento difícil de ajuste. Depois do impulso causado pela pandemia, os investidores dizem que provavelmente somente um grupo de empresas sobreviverá em cada mercado.

Durante a pandemia, os investidores colocaram bilhões em empresas que prometeram entregar encomendas de supermercados em questão de minutos.

Porém, com a flexibilização das restrições sanitárias, aumento do custo de vida e lucratividade conturbada, a injeção de capital abaixou e a empresas passearam da expansão para redução de gastos.

A Gorillas, da Alemanha, a britânica Zapp, e a turca Getir disseram nos últimos dias que estão fazendo cortes de funcionários, enquanto a alemã Dlink reduziu contratações.

A Jiffy, de Londres, falou no mês passado que estava dando um fim às operações de entrega com a Zapp, que arrecadou 200 milhões de dólares, assumindo seus clientes.

O executivo-chefe de negócios online de alimentos da investidora de tecnologia Prosus NV e tem participação de 9,8% na Flink, Larry Illg, disse que os obstáculos acabariam por beneficiar as companhias sobreviventes.


Entregador do Ifood (Reprodução/Olhar Jurídico)


“Estamos vendo lançamentos mais lentos de novas ‘dark stores’, níveis mais baixos de investimento em marketing e descontos reduzidos da concorrência”, comentou.

Um impulso de gigantes do delivery como Uber Eats, Ifood e Deliveroo no mercado já está acontecendo, conforme as empresas fecham contratos de entrega com lojas de conveniência e rede de supermercados.

Alguns supermercados estão unindo forças com a empresa de entrega existentes. A empresa norte-americana DoorDash fechou na semana passada a aquisição por 3,5 bilhões de dólares da finlandesa Wolt, uma empresa de delivery. A alemã Herói também fechou contrato com a espanhola Globo. Já a Flink, se fortaleceu por meio de aquisições, chegando a arrecadar 750 milhões de dólares com uma avaliação de 2,85 bilhões de dólares em dezembro, comprando a Francesa Cajoo no mês passado por uma quantia não revelada.

 

Foto em destaque: app de entrega de mercadorias (Reprodução/Tecnoblog)

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