A nova plataforma ChatGPT, movida a inteligência artificial, já acumula mais de 1 milhão de contas cadastradas. Ela promete ser capaz de responder perguntas complexas, escrever poemas e artigos de opinião.
A Open Al, empresa responsável pela criação do sistema, afirma que o novo chat foi treinado com “Aprendizado por Reforço com Feedback Humano”. A empresa explica no blog que “o diálogo permite que o ChatGPT responda a perguntas complementares, admita seus erros e rejeite solicitações inadequadas”.
Um dos cofundadores da OpenAI é o bilionário Elon Musk, que também comanda o Twitter, a Tesla e a SpaceX. A empresa também é apoiada pela Microsoft.
A ferramenta usa as bases do GPT-3, com um modelo de IA treinado com uma enorme quantidade de fontes de dados e textos. Isso para responder a diferentes perguntas e simular uma conversa. O ChatGPT não funciona como as ferramentas tradicionais de busca como o Google. Ele opera como um chatbot, permitindo a interação com o usuário.
Chatgpt utiliza IA (Foto: Reprodução/iStock)
O objetivo é reproduzir cada vez mais os modelos de interação humana. Os resultados das pesquisas são respostas concisas, de acordo com o interesse de cada usuário. Segundo os pesquisadores, quanto mais interação com humanos, mais o sistema deve saber trazer respostas que fazem sentido, funcionando como um treinamento, assim como os algoritmos atuais.
A empresa afirma que pretende “criar um modelo de recompensa para aprendizado por reforço”. Eles explicam que treinaram “um modelo inicial usando um ajuste fino supervisionado por meio de treinadores humanos de inteligência artificial”.
O sistema é capaz de criar músicas, roteiros, artigos e poemas, além de interagir com as pessoas e trazer respostas para perguntas.
Apesar dos resultados positivos que surgem nas redes sociais a OpenAI entende que o sistema ainda pode ser impreciso em relação às informações que traz. Um outro significativo problema do ChatGPT é não revelar a fonte das informações..
“Às vezes, o ChatGPT escreve respostas que parecem plausíveis, mas incorretas ou sem sentido”, explica a OpenAI. As respostas são baseadas em informações disponíveis na internet somente até o ano de 2021, segundo os pesquisadores.
Segundo os criadores, por mais que não seja o objetivo, às vezes o sistema responde a instruções prejudiciais ou exibe um comportamento tendencioso.
Foto destaque: Inteligência Artificial. Reprodução/Insper