No Japão, cientistas criam barata ciborgues acopladas com “mochila” para ajudar em momentos de desastres em que elas seriam as primeiras socorristas a chegarem até as vítimas, em caso de soterramento, por exemplo.
As ‘baratas socorristas’ faz parte de estudo com células fotovoltaicas e eletrônicas, que são colocadas nos insetos e controlar remotamente seus movimentos.
Kenjiro Fukuda e sua equipe do Thin-Film Device Laboratory, da gigante japonesa de pesquisa Riken, desenvolveram uma película flexível de células solares com 4 micras de espessura, cerca de 1/25 de um fio de cabelo e pode ser instalada no abdômen do inseto.
“As baterias dentro de pequenos robôs se esgotam rapidamente, então o tempo de exploração se torna mais curto”, disse Fukuda. “Um dos principais benefícios (de um inseto ciborgue) é que, quando se trata de um inseto, ele se move por conta própria, então a eletricidade necessária é bem menor”.
Foto de Robert Thiemann no Unsplash
O trabalho foi desenvolvido com base em uma pesquisa anterior da Universidade de Tecnologia de Nanyang, em Cingapura e pode, no futuro, ser servir para acessar áreas perigosas ou de difícil acesso para humanos.
A equipe de Fukuda usou baratas Sibilinas de Madagascar em seus experimentos, porque essas são grandes para carregar a mochila, e não possui asas. No entanto, há muito a ser feito e um longo caminho a percorrer.
Em demonstração recente Yujiro Kakei, pesquisador da Riken conectou a barata ciborgue via bluetooth em um computador especializado. A barata obedeceu aos comandos para esquerda, mas quando comandada a seguir a direita começou a andar em círculo.
Os próximos passos do laboratório é aumentar a velocidade dos ciborgues, minimizar os componentes, para assim poder adicionar câmeras e sensores para e dar maior flexibilidades do inseto. A mochila pode ser removida, e a barata consegue viver por aproximadamente 5 ano em laboratório.
Foto Destque: Baratas sem asas, similar as que foram usadas no teste. Foto de Jesper Aggergaard no Unsplash