COP26 será determinante para o crescimento do mercado de greentechs

Felipe Sales Por Felipe Sales
3 min de leitura

Com início no dia 31 de outubro no Reino Unido, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas 2021 termina no próximo dia 12 de novembro e será determinante para o segmento das greentechs, pois é durante a conferência que serão realizados acordos e metas que poderão determinar o rumo dos investimentos e tecnologias nos próximos anos.


(Foto: Reprodução/Pixabay)


O presidente da Green Mining, startup do ramo de logística reversa, Rodrigo Oliveira diz que o mercado de empresas especializado em tecnologia de preservação ambiental vem se aquecendo desde 2017, porém, depois da pandemia as iniciativas das greentechs se tornaram prioridade: “Isso permitiu que os projetos sustentáveis ficassem cada vez mais demandados por grandes empresas que percebem a importância de serem parte da solução de forma concreta. Há um crescente aumento de startups com soluções tecnológicas que viabilizam, por meio de inovação aberta, projetos chave para um futuro de menos impacto”, explica em entrevista à revista Forbes.

https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Nike-busca-registro-de-patente-de-olho-na-alta-do-metaverso

https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Emirados-Arabes-Unidos-irao-usar-lixo-acumulado-para-gerar-energia

https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Embraer-pretende-iniciar-em-novembro-os-testes-de-rota-para-carro-voador-eletrico

Rodrigo ainda analisa as soluções ambientais em estágios iniciais e fala que o mercado precisará passar por uma validação, além de um grande investimento para se desenvolver escalonadamente. Tudo isso para se tornar um grande ativo brasileiro na exportação tecnológica. “As startups com soluções verdes atuam em uma gama muito grande de soluções, mas todas têm em comum o impacto em recursos naturais em prol de um melhor relacionamento do homem com a natureza. Dentre os maiores desafios estão as fontes de energia, que devem ser cada vez mais renováveis e de baixo impacto; o uso de recursos naturais (água, minerais, terra), que deve ter a exploração reduzida e, principalmente, a reciclagem dos recursos já extraídos”, diz Rodrigo Oliveira.

Além de pontuar a evolução necessária para o mercado se consolidar no Brasil, Oliveira explica a importância da COP26: “Acordos que serão os balizadores das prioridades de investimentos, públicos e privados, em prol das metas que forem estabelecidas. Estamos falando de compromissos de bilhões de dólares que entrarão nas atividades que deverão ser atacadas com prioridade”, explica.

Foto destaque: Reprodução/Além da Energia

Deixe um comentário

Deixe um comentário