Copel quer investir em geração renovável e aposta em novos mercados

Marcos Alexander de Araújo Por Marcos Alexander de Araújo
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A tradicional companhia de energia elétrica do Paraná a Copel quer inovar em seus negócios, entre os planos da estatal está a geração de energia renovável ou seja, transmissão automática de energia, e também entrar em outros mercados em expansão.

A companhia está trabalhando suas ideias e analisando qualquer oportunidade de negócio que possa vir a ser aproveitado no futuro.  Um passo importante seria a aquisição de distribuidoras que surgirem no mercado.

A estatal já trabalho o seu plano estratégico para os próximos anos prevendo acrescentar ao portfólio 2 gigawatts (GW) de ativos renováveis e 2 mil km de linhas de transmissão.

O governo do estado tem planos de privatizar a Copel através de um meio secundário de ações, uma operação semelhante à Eletrobrás.  Nos planos do governo a companhia se tornaria uma Corporation, modelo que segue sem um controlador definido, porém o governo continuaria com pelo menos 15% do capital social dela.


A estatal paranaense tem grande influência no país    Fonte: Reprodução/canalenergia


“Temos um encontro marcado com a realidade, que é dia 10 de dezembro de 2023, que é ter que pagar 1,83 bilhões de reais (a título de bônus de outorga), seja ficando com 100% (da hidrelétrica), seja (tendo) um parceiro privado com 51%. Esse processo (privatização) tem que acontecer nesse período, ou no mínimo um ‘dual track’, em paralelo”, Daniel Slaviero – Presidente da companhia.

O plano de privatização anunciado pelo estado foi encaminhado a assembléia legislativa do estado mas ainda sem previsão de resultado.

Se a privatização acontecer a empresa pode mudar seu método de trabalho que atualmente na condição de estatal  a precisa alienar o controle de Foz do arena para manter sua concessão ainda que numa participação minoritária.

De acordo com executivos a companhia vai olhar ativamente para oportunidades futuras de crescimento e inovação de seu portfólio.

Uma aposta da atual gestão é consolidar a posição da estatal como integrada até 2030, com comercialização e transmissão de energia e também adentrar mercados fora do estado.

 

Foto destaque: Escritório da Copel em Curitiba  Reprodução: google.com

 

 

 

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