Recentemente foi descoberto que criminosos tem usado a plataforma Discord para cometer crimes contra adolescente como abuso e ataques. Esse app permite transmissões e conversas online, sendo bastante popular na área dos jogos e dos podcasts.
Os criminosos usam o Discord para cometer abusos sexuais, agressões, mutilações e chantagear garotas. Um dos acusados foi preso pela Polícia Federal em abril, onde pelo menos 10 vítimas fizeram denúncia contra ele, onde algumas delas chegaram até aterem o apelido do autor gravado em seus corpos com uma lâmina.
Layout do Discord e um pouco de como ele funciona. (Foto: reprodução/ Tecmundo)
Uma das vítimas é uma garota, que mora em Joinville (SC), de somente 13 anos e chegou a fugir de casa no ano passado para se encontrar cm seu agressor que conheceu pelo Discord. Após isso ela foi parar em São Paulo numa casa com outros adolescente que foram obrigados a se drogarem e foram abusados por mais de um agressor.
“No início só foram conversando, falando que era amigo dela, que ela poderia ir para lá, que ia ser muito legal, que não teria nenhum adulto enchendo o saco. Ele mandou um aplicativo de carona daqui para ela ir para lá. E no primeiro dia já, ele forçou relações com ela. Depois disso, foram para outra casa. Chegando lá, eles doparam ela e a forçaram novamente a ter relações. E bateram nela, cortaram ela”, contou uma irmã da vítima ao Fantástico.
O Discord soltou uma nota ao jornal O Estado de S. Paulo onde há a assinatura do chefe de segurança do Discord, Clint Smith, que diz que “no Brasil, 99,9% das comunidades do Discord nunca violaram nossas políticas” e que há “uma política de tolerância zero para atividades em nossa plataforma que sejam potencialmente prejudiciais à sociedade”.
Além disso, alegaram que foram removidos 98% das comunidades identificadas por mostrarem material com abuso de crianças no Brasil nos últimos seis meses e que mais de 15% de sua equipe está trabalhando focada nesse tema, ou seja há mais trabalhadores voltados a segurança do que para o marketing.
Foto destaque: Logo do Discord. Foto: reprodução/ Tecnoblog