Uma empresa de tecnologia robótica japonesa pretende levar a integração entre humanos e robôs para outro patamar. O Jizai Arms é um projeto que envolve o desenvolvimento de membros robóticos, semelhantes com aracnídeos, constituídos de seis braços que são controlados pelo seu usuário.
Segundo a empresa, os membros robotizados podem ser acoplados e desacoplados, e são projetados para que a maneira como humanos e robôs interagem seja revolucionada. “Meio século depois que o conceito de ciborgue foi criado, os Jizai-bodies (ciborgues digitais), possibilitados pela disseminação da robótica vestível, são o foco de muitas pesquisas nos últimos tempos”, disse a empresa.
O Jizai Arms tem como objetivo garantir que as ações entre humanos, robôs e Inteligências artificias pareçam mais naturais e confortáveis, funcionando como uma extensão do corpo humano. “O desenvolvimento está abrindo caminho para um futuro em que humanos e máquinas possam trabalhar juntos de forma integrada”, explica a empresa.
Para a empresa, o Jizai Arms terá um grande impacto na vida de portadores de deficiência e pessoas com membros amputados, permitindo a eles que realizem atividades que antes seria muito difícil e até impossíveis.
Vídeo Divulgação do Jizai Arms. Reprodução: Divulgação/YouTube
“Os braços Jizai são um sistema de membros robóticos que consiste em uma unidade de base vestível com seis terminais e braços robóticos destacáveis controláveis pelo usuário. O sistema foi projetado para permitir a interação social entre vários usuários, como uma troca de braço(s), e explorar possíveis interações entre ciborgues digitais em uma sociedade ciborgue”, acrescentou a empresa.
Os exoesqueletos já vêm sendo desenvolvidos, porém, em sua maioria, para uso militar. Em 2021, o exército de Taiwan anunciou a primeira geração de exoesqueletos. O equipamento é acoplado nos membros inferiores e permite que soldados corram mais rápido e consigam carregar objetos pesados com tremenda facilidade, fazendo com que as tropas ganhem muita resistência física durante as operações militares.
No Brasil, existe apenas a EXY-Empowering People, uma Startup, que estuda e desenvolve exoesqueletos que serão destinados para a indústria. O ExyOne promete reduzir lesões por fadigas de ombros, brações e costas.
Foto destaque: Jizai Arms acoplável. Reprodução: Divulgação/JizaiArms