Segundo Claudia Muchaluat, diretora geral da Intel no Brasil, a escassez de semicondutores que varreu a economia global nesses últimos três anos de pandemia já não existe mais, pelo menos para a Intel. Hoje, a empresa mantém o foco em se tornar menos dependente da Ásia aumentando suas atividades na América do Norte e América Latina, contando com um suporte especial na Costa Rica e no México.
Nessa nova onda de se desvencilhar da Ásia, o Brasil tem um papel importante. Claudia reforça os investimentos recentes da companhia, sobretudo na parceria com universidades e com projetos que passam, principalmente pela formação de mão de obra qualificada para suportar um novo momento da tecnologia no mundo.
Empresa investiu em três centros de pesquisa avançada no país com foco em indústria, cidades inteligentes e saúde. (Reprodução/Twitter)
“Ainda que pensemos somente no hardware quando o assunto é Brasil, nosso foco aqui é transformar o negócio como um todo. Investimos em três centros de pesquisa avançada focados em inteligência artificial, saúde e cidades inteligentes. Cada um deles em parceria com empresas âncoras de seus respectivos segmentos e tendo as universidades como parte importante em reduzir o déficit de mão de obra especializada. Esse movimento coloca o Brasil como estratégico também nesse momento global da companhia” – Explicou a diretora geral quando perguntada sobre o tamanho da relevância que o Brasil terá nesse novo contexto da Intel.
A Intel, no Brasil, direcionou cerca de R$700 mil, em 2022, na parceria com o Instituto da Oportunidade Social (IOS) e com a Dell Technologies, que tem como objetivo auxiliar a recolocação no mercado de trabalho. O projeto já está indo para o seu terceiro ano e conta com 892 formados; dentre eles, jovens com idades entre 15 e 29 anos, professores e pessoas com deficiência.
Foto Destaque: Claudia, diretora geral da Intel no Brasil. (Reprodução/Twitter)