Durante a exposição de tecnologia CES em Las Vegas, EUA, terminada no último dia 12, algumas empresas de hardware apresentaram notebooks com ferramentas poderosas dedicadas à inteligência artificial.
A AMD e a Intel criaram as “unidades de processamento neural” (NPUs), presentes nos designs de chips mais novos. Esses recursos permitem aos computadores atingir um alto nível de desempenho para funções de IA, consumindo energia de maneira moderada. Essa inovação pode ser encarada como um meio de competir com a líder do mercado, a Apple, já que incentiva os consumidores a comprarem notebooks mais potentes.
Olhando para a nova revolução tecnológica
Hoje, existem poucos aplicativos capazes de aproveitar as NPUs, como o pacote de software de imagens da Adobe. Entretanto, segundo o vice-presidente corporativo da AMD, outros estão chegando.
A CES é considerada a maior feira de tecnologia do mundo (Foto: reprodução/Estadão)
De acordo com Sam Burd, presidente da divisão de PCs da Dell, em texto da Forbes, as conversas atuais com clientes giram em torno da seguinte pergunta: “como preparar meu PC para as possibilidades de futuro em termos de IA e o que será capaz de oferecer?”. A empresa mostrou um computador tecla de inteligência artificial, a primeira adicionada pela Microsoft a um teclado Windows. O botão “Copilot” ativa um programa responsável por auxiliar no uso de aplicativos e na resposta de perguntas. Como ainda funciona baseado em computação em nuvem, demora um tempo considerável para executar as tarefas solicitadas.
Maior produtividade com pouca internet
Burd acredita que esses mecanismos inovadores permitirão aos usuários serem mais rápidos, com menos custo (menor latência). Contudo, para isso, serão necessárias novas máquinas, mesmo com já existentes chips avançados de IA.
Atualmente, os processadores mais modernos estão presentes nos laptops mais caros oferecidos por fabricantes de PCs com Intel ou AMD, enquanto os futuramente lançados custarão entre 800 e 1200 dólares.
Foto Destaque: o “Copilot” é a maior mudança do teclado do Windows em 30 anos (Reprodução/Olhar Digital)