O Facebook divulgou uma pesquisa, realizada pela própria equipe Facebook AI, focada no desenvolvimento e aprimoramento de inteligência artificial. O estudo, chamado de Ego4D, possui descobertas que poderão ajudar nas áreas de realidade aumentada, realidade virtual e robótica.
Visualizações de Inteligência Artificial, funcionando bem a esquerda e apresentando erros a direita (Foto: Divulgação / Facebook AI)
Outra área a ser estudada pelo Ego4D é o desenvolvimento de inteligência artificial no ponto de vista de primeira pessoa, que ainda apresenta diversas falhas na compreensão de ambientes, objetos e pessoas.
“Pense em quão benéfico seria se os assistentes em seus dispositivos pudessem remover a sobrecarga cognitiva da sua vida. O que significa que suas habilidades, impulsionadas por inteligência artificial, permitirão que eles entendam o mundo ao seu redor através de seus olhos, por exemplo, te ajudando a encontrar suas chaves, guiando na montagem do primeiro berço do seu bebê, te mantendo no caminho certo enquanto cozinha uma nova receita” diz a empresa em divulgação.
Com uma IA que funcione em primeira pessoa, e com o recente anúncio dos óculos inteligentes feito pelo próprio Facebook, poderiam existir novas funções em que a IA assistiria em diversos afazeres, como os já exemplificados pela empresa ou mais complexas como relembrar memórias, por meio de fotos ou vídeos, em formato de hologramas bem a sua frente. Porém, há pouco material para que inteligências artificiais possam entender o mundo em primeira pessoa, pela maioria dos vídeos ser filmada em terceira pessoa.
Pensando nisso, a equipe Facebook AI está desenvolvendo um projeto de longo prazo, utilizando os dados do Ego4D, juntamente com treze universidades e laboratórios em nove países, com 700 participantes para coletar material em vídeo em primeira pessoa. Até agora foram coletadas 2200 horas de vídeo.
Mapa das Universidades e Laboratórios (Foto: Divulgação / Facebook AI)
Além da pesquisa Ego4D, a Facebook AI, em conjunto com o Facebook Reality Labs Research, também desenvolveu cinco benchmarks que irão ajudar no desenvolvimento de assistentes virtuais mais eficientes tanto no mundo real quanto no metaverso, onde a realidade física, aumentada, e virtual, se entrelaçam.
Foto destaque: Pixabay / Simon