Nesta terça-feira (9) a Meta, companhia antes chamada de Facebook responsável pela administração das redes sociais e empresas, divulgou dados das redes Facebook e Instagram relacionados a postagens que podem ser consideradas ofensivas. As informações foram divulgadas por meio do Relatório de Aplicações dos Padrões da Comunidade que são disponibilizados a cada 3 meses e contêm os dados relacionados à moderação de conteúdo realizado no Facebook e Instagram.
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Segundo a empresa no Instagram a quantidade de posts apagados do terceiro trimestre teve o crescimento de 200% em relação ao mesmo período de tempo de 2020 enquanto que no Facebook o crescimento foi de 162%.
Entre julho e setembro foram removidos 9,2 milhões de posts do Facebook e 7,8 milhões do Instagram, totalizando 17 milhões de posts relacionados a assédio e bullying removidos.
Foi também incluindo nesses dados divulgados, pela primeira vez, a prevalência das postagens, ou seja, quantos usuários chegam a vê-la antes de ser removida. No Facebook, durante o período do terceiro trimestre, ficou entre 14 e 15 vezes a cada 10 mil visualizações, enquanto que no Instagram ficou entre 5 e 6 vezes a cada 10 mil visualizações.
“Normalmente, o bullying e o assédio são muito pessoais – aparecem de maneiras distintas para cada pessoa, desde a realização de ameaças e liberação de informações de identificação pessoal, até contatos repetidos e indesejados” diz a Meta, enquanto explica o processo de exclusão de um post, considerando o contexto e a intenção.
Meta tenta detectar postagens de bullying e assédio antes que afete usuários (Foto: Pixabay / HaticeEROL)
Há alguns meios para evitar que o conteúdo seja mesmo postado, como por exemplo a ferramenta do Instagram que avisa ao usuário que o conteúdo pode se enquadrar como bullying ou assédio fazendo editarem ou excluírem o conteúdo 50% das vezes.
Porém a Meta também pretende atualizar as políticas, os produtos e oferecer novas ferramentas de controle. Como exemplo de que conseguirá alcançar seu objetivo com essas mudanças a empresa expõe os dados relacionados a discurso de ódio que antes eram de 10 a 11 visualizações a cada 10 mil e hoje são só 3 em cada 10 mil publicações.
Foto destaque: G1 / Jenny Kane