Facebook vai além da conhecida rede social, é uma empresa responsável por produtos como Instagram, WhatsApp e Oculus, e segundo especulações, a corporação está planejando alterar o nome já no próximo dia 28, data em que acontece a conferência anual do Facebook, como forma de concretização do novo posicionamento da empresa no mercado tecnológico e digital.
Quem tornou público essa informação foi o veículo The Verge, que conversou com fontes próximas.
A ideia é trocar o nome da empresa e não do produto, esse rebranding (termo utilizado no ramo tecnológico para indicar reformulação da marca) surge com a proposta de romper o elo da plataforma com a empresa em si, principalmente com a recente instabilidade que a rede social enfrentou na qual afetou pessoas e empresas pelo mundo todo, além das contantes fiscalizações que são realizadas devido à vazamento de dados dos usuários da rede.
Facebook (Foto: Reprodução/natanaelginting/Freepik)
Essa especulação se fortalece devido a uma entrevista cedida em julho pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg ao veículo The Verge, em que Zuckerberg relata:
“Faremos a transição de uma empresa que é vista como uma empresa de mídias sociais para uma empresa metaversa”.
Na entrevista, o presidente do Facebook deixa nítido os novos objetivos da empresa, o que espera alcançar, o desejo de desbravar e traçar novos caminhos para a marca, percebendo novas possibilidades no futuro do mercado digital:
“[O metaverso] vai ser um grande foco, e eu acho que isso vai ser uma grande parte do próximo capítulo sobre a forma como a internet evolui depois da internet móvel. Será o próximo grande capítulo para nossa empresa também. Estamos realmente apostando nessa área”.
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Metaverso está em fase inicial, ainda é um embrião dentro das infinitas possibilidades de investimento e potencial de expansão da internet, mas como já citado, é visto como promissor pelos analistas do ramo.
Os primeiros conceitos sobre o “meta” é que será uma realidade digital, em que as pessoas poderão se relacionar entre si virtualmente, englobando criptomoedas, games, e mais. Basicamente o usuário sairia da posição de consumir o conteúdo para estar dentro do conteúdo, interagindo, vivenciando, experimentando.
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook (Foto: Reprodução/ Justin Sullivan/Getty Images)
Segundo estudos preliminares dos especialistas, para que o metaverso seja uma realidade acredita-se em décadas de implementação e aperfeiçoamento para seu efetivo uso. Porém, mesmo sem previsão as empresas estão sendo receptivas e credibilizando essa possibilidade, como é o caso da Nvidia.
Foto Destaque: Reprodução/Pixabay