Avanços singulares que determinam a percepção do ser humano sobre si próprio. James Webb, O maior telescópio já construído, até então, que permitirá aos cientistas observar basicamente o ínicio de tudo e as primeiras formações de galáxias que viriam a compor nosso universo foi lançado às 9h20 (horário de Brasília) no espaçoporto da Guiana Francesa através do foguete Ariane 5, de acordo com a última atualização da data de lançamento, no dia 25 de dezembro de 2021.
O telescópio após ter chegado ao seu destino, (cerca de 1,3 milhão de KMs da Terra), passará a vagar sozinho rumo a 4 vezes a distância da Terra à lua, se desdobrando ao prazo de duas semanas, chegando ao tamanho de uma quadra de tênis. Mas ainda assim este se manterá alinhado com a terra e também irá circundar o sol em conjunto com ela.
O objetivo deste telescópio é tirar fotos de um passado do nosso universo e isso só é possível pois o espaço-tempo representam, segundo a ideias tratadas pelo emblemático físico Albert Einstein, um tipo de tecido que se estende ao longo do vazio e se deforma, devido às forças da gravidade, alterando assim as relações entendidas antes como absolutas dentro da geometria euclidiana.
Imagem/Foto: Nasa/Bigthink
Os matemáticos Carl Friedrich Gauss e Bernhard Riemann, responsáveis pela descoberta das noções de geometrias não-euclidianas, vão estar muito presentes nos estudos de Einstein para que este pudesse entender e determinar a relatividade deste tecido invisível.
Este feito intrigou a sociedade pois percebeu-se que nosso olhar de milhares de anos-luzes não estava mirando apenas uma outra galáxia ou sistema solar, mas para além, o passado dessas estruturas, aquilo que a milhares de anos atrás foi uma supernova, união de galáxias ou o início de tudo.
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Isso ocorre pois a luz também possui velocidade e o universo, como confirmado pelo Astrônomo Edwin Powell Hubble(cujo nome é referencia ao telescópio anterior), está em expansão e portanto, para que ela (a luz) consiga chegar até nós, ela precisa ser tão rápida quanto a própria expansão do universo, o que em padrões cósmicos não é possível, por isso as imagens que vemos, são imagens de uma passado, pois representam a luz do antigo universo que não tinha dado tempo de chegar. Logo, quanto mais distante for possível olhar para o universo, mas ao início de sua origem se verá.
Imagem de Destaque: Nasa/Tempo