Nessa quinta-feira (15), o LinkedIn informou que começará o teste com produto de publicidade em vídeo. O objetivo é auxiliar os profissionais de marketing no alcance de usuários da rede social profissional no momento em que eles estiverem assistindo aos conteúdos em serviços de streaming. A notícia chega após a plataforma introduzir recursos de Inteligência Artificial (IA) para ajudar os anunciantes a escrever conteúdo de anúncio, a estratégia é expandir os negócios de anúncios do LinkedIn já que as incertezas econômicas atingiram os orçamentos de publicidade.
Ilustração de emprego com o LinkedIn. (Reprodução/Mohamed_hassan/Pixabay)
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Penry Price, vice-presidente de soluções de marketing do LinkedIn explicou que introduzir a publicidade em vídeos irá gerar benefícios para as empresas possibilitando mudanças no alcance de usuários. “Os anúncios de vídeo in-stream podem mudar a forma como as marcas e compradores alcançam e envolvem suas audiências”, disse.
O LinkedIn é uma rede social voltada para o profissional, o que seria uma nova forma de fazer networking. Inicialmente o objetivo era oferecer um canal de comunicação para produzir um perfil profissional online, como se fosse um currículo mais elaborado. Mas, com o passar dos anos, o site se tornou popular e tornou-se uma plataforma para fazer negócios, além de se transformar em uma ferramenta de marketing digital. A utilização da plataforma serve para profissionais que querem alavancar suas carreiras ou para as empresas que querem trabalhar a sua imagem no mercado, anunciando vagas e novidades no geral.
Não é novidade que a maioria das empresas online, recebem aumento na receita através da publicidade, vendendo os anúncios e recursos para assinantes, com o LinkedIn não é diferente. As mudanças no site fizeram com que a receita do LinkedIn aumentasse, só no ano passado a receita saltou para US$ 3,5 bilhões de dólares, aumentando em 34%, isso se deve ao fato da demanda de publicidade e um mercado de trabalho com crescimento.
Foto destaque: Aplicativo LinkedIn. Reprodução/StockSnap/Pixabay