Neuralink, de Elon Musk, é avaliada em US$5 bilhões

Rafael Casemiro Por Rafael Casemiro
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A Neuralink, empresa de ElonMusk que estuda o uso de implantes cerebrais, foi avaliada em aproximadamente US$ 5 bilhões, baseado em negociações de ações realizadas privativamente relatadas à Reuters.

Há dois anos, a Startup de Musk havia sido avaliada em US$ 2 bilhões em uma captação de recursos privados.

É importante salientar que talvez sejam necessários vários anos para que a Neuralink consiga autorização de uso comercial. O ex-diretor do Programa de Engenharia Neural do Instituto Nacional de Sáide, Kip Ludwig, diz esperar, com um olhar otimista, que a Neuralink leve no mínimo mais dez anos para que a empresa comercialize os implantes cerebrais. Além dos problemas das autorizações, a empresa também enfrenta problemas como investigações sobre pesquisas e testes em animais.


Lugar onde o chip da Neuralink será implantado nos seres humanos. Reprodução: Divulgação Neuralink


A Neurolink não é a pioneira nem a empresa mais avançada no uso de chips cerebrais. Implantes para doenças como o Parkinson já estão com o uso bem difundido, e algumas empresas já estão em fases de testes em humanos. Apesar de não ser a mais promissora ou a mais avançada, a Neuralink recebe mais atenção midiática por ser muito bem financiada por Elon Musk.

No fim de maio deste ano, a Neuralink anunciou que havia conseguido a aprovação do FDA para iniciar o seu primeiro teste clínico em pessoas. Segundo a empresa, “A decisão representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”. A informação veio depois de Musk, que projeta cronogramas muito otimistas e tem o hábito de celebrar de maneira antecipada o sucesso com os reguladores, prever que os testes em humanos aconteceriam em 6 meses.

Não foi a primeira vez que o CEO da startup previu a chegada dos testes clínicos. O FDA já havia supostamente negado um pedido da empresa no começo do ano por motivos de segurança.

Foto destaque: Neuralink, de Elon Musk. Reprodução: divulgação Neuralink/Forbes

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