Neuralink pretende começar a fazer testes em humanos em 2023

Mateus Lima Por Mateus Lima
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A Neuralink deve começar a fazer testes em humanos em 2023. Elon Musk afirma que a empresa está desenvolvendo um aparelho que pode ser fixado em nosso cérebro, com o objetivo de controlar um computador por meio de impulsos cerebrais. Em 2021, a empresa divulgou um vídeo em que um macaco jogava Pong somente com as atividades cerebrais.


Macaco de nove anos joga MindPong com a Neuralink. Reprodução / Youtube


A instituição tem sido investigada nos Estados Unidos por abusar do uso de testes nos animais, o que tem provocado a morte de muitos deles. De acordo com a Reuters, o caso foi aberto pelo Inspetor Geral do Departamento de Agricultura estadunidense, que trabalha na Lei de Bem-Estar Animal, que aponta como os cientistas devem comandar os testes em animais.

Segundo a Reuters e fontes internas da Neuralink, Elon Musk tem ordenado que o desenvolvimento do produto fosse acelerado e que os testes teriam provocado danos à vida dos animais. 

Os dispositivos Neuralink tem o tamanho próximo ao de uma moeda e com diversos “fios” flexíveis que podem ser inseridos dentro do crânio. O objetivo dos desenvolvedores é criar um implante minúsculo, maleável, sem fios e eficiente, que não provoque lesões no cérebro. “É como substituir um pedaço do seu crânio por um smartwatch, à falta de uma analogia melhor”, disse Musk.

Um dos objetivos dos implantes cerebrais é desenvolver tratamentos que devem contribuir com a melhora de pessoas que possuem problemas de visão e mobilidade física. “Queremos ser extremamente cuidadosos e ter certeza de que funcionará bem antes de colocar um dispositivo em um ser humano, mas acho que submetemos a maior parte de nossa papelada ao FDA e achamos que provavelmente em cerca de seis meses poderemos ter nosso primeiro Neuralink em um ser humano”, disse Musk.

A empresa foi fundada em 2016, na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. Em 2017, a companhia foi adquirida por Elon Musk, que também é proprietário da Tesla, que produz automóveis elétricos e energias renováveis, além da SpaceX que fabrica foguetes reutilizáveis e em outubro deste ano adquiriu o twitter, uma das redes sociais mais populares do mundo.

 

Foto reprodução: Elon Musk. Reprodução/Wikimedia Commons

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