Professor da Wharton School diz que as empresas não devem proibir o uso da IA

Matheus Martins Por Matheus Martins
3 min de leitura

De acordo com postagem no blog One Useful Thing, Ethan Mollick, professor de Administração da Wharton School, Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, as empresas não devem proibir o uso da Inteligência Artificial, pois segundo ele essa tecnologia é uma ferramenta que traz ganho para todos e é poderosa falando de produtividade. 

E nos dias atuais, muitos profissionais ao redor do mundo estão em busca de uma melhor produtividade e redução da carga de trabalho através da IA. Em contraponto a isso, uma grande parte faz isso as cegas por medo de maiores problemas.  

A aceitação da IA também divide a opinião de algumas empresas, umas estão procurando maneiras de se adequar a chegada dessa tecnologia no fluxo de trabalho, já outras não permitiram o uso, pois alegaram estarem inseguros em relação à privacidade e a questões legais. 


Ethan Mollick, professor de Administração da Wharton School, Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. (Foto: reprodução/ substack.com/@oneusefulthing)


“No momento, a IA não escala bem. Mas, como ferramenta de produtividade pessoal, quando operada por alguém em sua área de especialização, é incrível”. Escreveu o acadêmico acrescentando que as corporações deveriam agir de uma maneira que os funcionários deixem o medo de lado para admitirem que precisam e usam a inteligência artificial para determinadas tarefas. 

Segundo a recomendação dele mesmo, seria interessante para essas empresas que elas mesmas ofereçam incentivos para o uso da IA, como por exemplo, uso do tempo liberado por conta da tecnologia para trabalhar em projetos mais interessantes, garantias de que eles não serão demitidos e até mesmo encerrar o dia de trabalho mais cedo. Ainda de acordo com ele essa troca valerá a pena para todos por causa dos potenciais ganhos de produtividade que a empresa conquistará. 

“Os grupos de inovação e os conselhos estratégicos dentro das organizações podem ditar políticas, mas não conseguem descobrir como usar a IA para realmente melhorar o trabalho. Apenas os trabalhadores, especialistas em seus próprios empregos, sabem disso”. Completou 

Foto destaque: Ethan Mollick sugere que empresas estimulem o uso da IA. Foto: reprodução/ Negócios

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