Após 12 anos de estudos de pesquisas e desenvolvimentos, a Europa revelou, nesta quarta-feira (07), um feito histórico na ciência. Um satélite de 4 bilhões de euros que é o primeiro de uma família de satélites que ajuda a controlar o clima extremo: conhecido por causar estragos em todo mundo, o equipamento pretende alertar com rapidez as condições climáticas que sejam desfavoráveis. E, automaticamente, tomando providências para impedir futuras tragédias mundiais.
O projeto é um desenvolvimento feito pela Agência Espacial Europeia e 30 nações da EUMETSAT, o satélite MTG-I1 tem previsão de lançamento para o final deste ano de 2022. Além disso, o satélite conta com um foguete Ariane 5, que possibilitará no espaço uma visão mais aprofundada da Europa e da África.
A espaçonave de 3,8 toneladas transmitirá imagens a partir do próximo ano de 2023 e será acompanhada em órbita geoestacionária por mais três satélites de imagem MTG-I, e dois satélites de sonda MTG-S. Portanto, ambos são capazes de cortar a atmosfera e de agir como um scanner médico até 2030.
Meteorologistas farão previsões mais eficientes. Foto: (Reprodução/G1)
O objetivo do projeto é resolver as catástrofes que vem assustando a população, buscando fazer uma previsão do tempo com rapidez e eficiência e, por consequência, evitando tempestades e inundações, amenizando acidentes.
Os meteorologistas estão otimistas com o novo projeto, pelo fato de otimizar o tempo de pesquisas nas previsões de grandes tempestades. Sendo considerado um grande avanço tecnológico: “Há um desafio real hoje…ser capaz de calcular o estado inicial do clima”, disse Herve Roquet, vice-diretor de pesquisa da Meteo France.
Segundo o serviço nacional de meteorologia da França (Meteo France), a iniciativa é uma corrida contra o tempo para lidar com alguns problemas climáticos causados pelo aquecimento global e custou cerca de 100 bilhões de dólares no mundo inteiro.
Foto destaque: Satélite. Reprodução/avalanchenotícias