Sete formas de se proteger contra ataques cibernéticos

Alexandre Kenzo Por Alexandre Kenzo
3 min de leitura

Nunca foi tão necessário saber de segurança tecnológica com adventos da inteligência artificial como o ChatGPT, que permite o maior acesso para a programação do que nunca. Por isso, trouxemos sete recomendações básicas – e fáceis – para implementação não somente no ambiente corporativo, mas inclusive pessoal:


Ataques comprometem não só contas bancárias, como também perfis em redes sociais, e endereços de email.

Ataques comprometem não só contas bancárias, como também perfis em redes sociais, e endereços de email. (Foto:Reprodução/Noshad Ahmed/Pixabay)


1. Use autenticação multifator

Isso significa utilizar a verificação opcional além da senha, geralmente uma mensagem para o celular com um código. Pode ser inconveniente no momento, mas em longo prazo, é uma camada de segurança incrível.

2. Escolha senhas mais difíceis de serem descobertas

Ou seja, senhas com caracteres maiúsculos e minúsculos, utilizando letras, números, e símbolos. Um exemplo da efetividade dessa manobra é que uma senha de 9 dígitos composta inteiramente por números demora 4 segundos para brechar, enquanto que uma obedecendo os requisitos demora até 12 anos, computativamente. 

3. Não faça login em contas confidenciais usando redes não seguras

Vale para todos os ambientes públicos, inclusive hotéis, aeroportos, e aviões.

4. Congele seu crédito

Congelar o crédito significa que no caso de alguém tentar acessar suas finanças com algum dado vazado (por exemplo, o número de Segurança Social), grande parte do dinheiro estará inacessível, e o estrago de tal ataque cibernético será muito menor do que poderia ser.

5. Use cartões de crédito com chips, não cartões de débito

Por outro lado, o crédito também é válido na situação de cartão físico, uma vez que se roubado, o dinheiro utilizado pelo criminoso não será de fato seu, mas sim um emprestado pela agência – que é a natureza do crédito. Isso significa que em algumas situações pode ser mais fácil de recuperar do que o valor retirado diretamente da conta (débito), e por isso Frank Abagnale Jr., ex-fraudador informante do FBI, recomenda a medida.

6. Seja criativo com as respostas às suas perguntas de segurança

As perguntas geralmente definidas como, sobre o nome de um familiar ou animal de estimação não de fato requerem as respostas específicas. De outro modo, podem simplesmente abrir campos para preencher com outras senhas, aumentando o nível de segurança exponencialmente, caso necessário.

7. Acompanhe suas transações

Por fim, sempre é válido checar semanalmente ou até com mais frequência o saldo da conta, e as transações realizadas. A rotina é recomendada para a detecção de irregularidades em contas com muitas transações, detalhes que podem de outra forma acabarem sendo perdidos.

 

Foto Destaque: Com o ChatGPT, até mesmo leigos à programação podem realizar ataques de ransomware. Reprodução/Boskampi/Pixabay

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