Por muitos anos, a Alexa foi sinônimo de assistentes virtuais capazes de interagir com os usuários e executar tarefas em seu nome. No entanto, a Amazon está agora buscando acompanhar uma nova onda de ferramentas de inteligência artificial (IA) de conversação, que estão acelerando a corrida tecnológica e redefinindo rapidamente as expectativas dos consumidores em relação aos produtos tecnológicos.
O objetivo da Amazon é usar a IA para criar um assistente pessoal ainda mais poderoso. Dave Limp, vice-presidente sênior de dispositivos e serviços da empresa, explicou em uma recente entrevista à CNN: “Há muito tempo utilizamos várias formas de IA, mas com o surgimento da IA generativa, podemos acelerar essa visão ainda mais rapidamente”.
Em teoria, essa tecnologia poderia ajudar a Alexa a ter conversas mais naturais com os usuários, responder perguntas mais complexas e até mesmo ser criativa, contando histórias ou inventando letras de músicas em questão de segundos. Além disso, o produto poderia ter interações mais personalizadas, permitindo que a assistente virtual conheça os interesses e preferências de cada usuário, adaptando suas respostas de maneira mais precisa.
A Alexa foi lançada quase uma década atrás e, juntamente com outros assistentes de voz como Siri e Cortana, parecia prestes a revolucionar a forma como as pessoas interagem com a tecnologia. No entanto, o sucesso viral do ChatGPT indiscutivelmente acelerou esse processo, atingindo um público ainda mais amplo e introduzindo recursos de IA avançados em produtos do dia a dia.
Apesar dos desafios enfrentados pela Amazon, a empresa continua empenhada em atualizar a tecnologia por trás da Alexa. Embora este seja um momento difícil para a empresa, que precisa reduzir custos e cortar funcionários, a divisão da Alexa ainda é vista como uma “Estrela do Norte”. A Amazon está investindo na melhoria contínua da Alexa e na linha de alto-falantes inteligentes Echo. Recentemente, lançaram no mercado diversos novos produtos, incluindo o Echo Pop, com preço acessível, e o Echo Show 5, um alto-falante inteligente com tela.
Embora esses produtos representem atualizações incrementais, eles fornecem indícios do que está por vir em termos de inteligência artificial. Por exemplo, a capacidade do Echo Show de girar e seguir os usuários pela sala dá uma amostra do futuro da IA aplicada aos dispositivos da Amazon.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Amazon procura adaptar Alexa à ascensão do ChatGPT <a href=”https://t.co/wMnu8O630e”>https://t.co/wMnu8O630e</a></p>— CNN Brasil (@CNNBrasil) <a href=”https://twitter.com/CNNBrasil/status/1661378971555037185?ref_src=twsrc%5Etfw”>May 24, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
No entanto, a verdadeira aposta da empresa está na inteligência artificial generativa. O CEO da Amazon, Andy Jassy, enfatizou a importância desse campo em uma carta aos acionistas, mencionando que estão investindo pesadamente na tecnologia em todas as experiências do consumidor. Rumores indicam que a Amazon está trabalhando para incorporar recursos de pesquisa semelhantes aos do ChatGPT em sua loja online e até mesmo planeja usar IA generativa para criar um robô doméstico com habilidades de conversação.
Embora o desafio de fazer com que a Alexa se comunique de maneira fluida e natural ainda persista, a Amazon está confiante de que a IA
Foto destaque: Dispositivo queridinha dos usuários, a Alexa. (Divulgação/Shutterstock)