Quem nunca se pegou pensando se existe vida fora da Terra? Pois bem recentemente foi estudada a possibilidade de a Inteligência Artificial auxiliar em quem realiza essas pesquisas, visto que se buscam sinais alienígenas parecidos com as ondas de rádio para estudar a possibilidade de estudar sua existência.
Até o final do século 20, a única estrela em que a existência de planetas havia sido demonstrada era o Sol. Isso mudou a pós a descoberta do primeiro planeta extrassolar que orbita a estrela 51 Pegasi, por Carl Sagan, falecida pouco depois da descoberta. Em 6 de outubro de 1995, Didier Queloz e Michel Mayor, da Universidade de Genebra, fizeram o anúncio do feito de Carla. E receberam o prêmio Nobel por sua descoberta em 2019.
Carl Sagan (Foto: reprodução/ Wikipédia)
A partir daí se abriu um leque de descobertas por inúmeros cientistas, planetas esses de diferentes tamanhos e características. Muito se busca também aqueles com semelhança ao nosso. A verdade é que mais de 5.000 novos exoplanetas já foram descobertos, com a esperança de novos com o avançar da tecnologia.
Para trabalhar nesse campo, os astrônomos fazem uso do radiotelescópio com a finalidade de encontrar sinais de rádios vindos do espaço sideral emitidos por alguma civilização extraterrestre.
“As ondas de rádio são ondas eletromagnéticas, como a luz que percebemos com nossos olhos, mas com comprimentos de onda muito mais longos, normalmente na faixa de centímetros a metros, o que permite que elas passem por moléculas que compõem a poeira cósmica e percorram distâncias enormes sem sendo dispersos ou absorvidos”. Explica Federico García, ganhador do Prêmio Enrique Gaviola em Astronomia da Academia Nacional de Ciências em 2021 e pesquisador do CONICET no IAR (Instituto Argentino de Radioastronomia).
O jogo começou a virar nesse tipo de pesquisa após a doação de US$ 100 milhões para o projeto SETI “Breakthrough Listen” pelo milionário e físico russo Yuri Millmer em 2015. Com isso, milhões de sinais de 1 milhão de estrelas de nossa Via Láctea foram descobertos. Além disso, em um dia são gerados tantos dados quanto foram obtidos durante toda a história.
Foto destaque: Observatório de Arecibo (Porto Rico), um dos maiores radiotelescópios do mundo. (Foto: reprodução/ TechTudo)