Instagram passa TikTok e se torna aplicativo mais baixado

Rafael Almeida Por Rafael Almeida
2 min de leitura
Foto destaque: Reels foi importante para crescimento do Instagram (reprodução/Facebook/@Instagram)

No meio de uma série de polêmicas envolvendo o TikTok, o aplicativo deixou o posto de mais baixado do mundo, agora ficando atrás do Instagram, que é administrado pela Meta. Segundo uma análise de mercado feita pela Sensor Tower, o número de downloads do Instagram em 2023 foi de 768 milhões, representando um crescimento de 20% em comparação ao ano anterior. Já o TikTok foi baixado 733 milhões de vezes, representando um aumento de 4%, mas ainda é um número inferior ao do Instagram.

Reels foi fator para alta do Instagram

Um possível fator para o aumento de popularidade do Instagram foi a introdução do recurso chamado Reels. Esse recurso foi implementado na plataforma como resposta à plataforma chinesa e sua rápida ascensão de vídeos virais, principalmente entre os usuários da geração Z, sendo um público consumidor importante nesta era cada vez mais digital.


Evento promovido pelo TikTok
TikTok vem passando por polemicas (Foto:reprodução/Facebook/@TikTok)

Outro número que mostra o crescimento da popularidade do Instagram é que o número de usuários ativos cresceu em 13 milhões no último trimestre de 2023, totalizando agora 1,47 bilhão. Enquanto isso, no mesmoperíodo de tempo, o TikTok sofreu uma queda de 12 milhões de usuários, chegando à marca de 1,12 bilhão.

TikTok ainda tem maior engajamento

No entanto, mesmo com o impacto sofrido, o TikTok ainda tem um nível de engajamento maior, principalmente se comparado a outras plataformas, não apenas ao Instagram. Os usuários passam em média 95 minutos na plataforma, um número impressionante quando comparado com outras plataformas. No Instagram, a média é de 62 minutos, no X é de 30 minutos e no Snapchat é de 19 minutos.

Lembrando que recentemente o TikTok vem sofrendo com o risco de ser banido dos Estados Unidos devido às possíveis ligações com o governo chinês. A Câmara do país votará ainda este ano sobre a possível proibição do aplicativo, exigindo a venda do mesmo em até 6 meses após a decisão.

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