Mesmo com aumento de internet, mais de 22 milhões de brasileiros não possuem acesso

Esther Feola Por Esther Feola
3 min de leitura
Foto Destaque: mais de 22 milhões de brasileiros não possuem acesso à internet (Reprodução/Freepik/@rawpixel.com)

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (pesquisa Pnad Contínua), responsável por unir as características socioeconômicas da população brasileira medidas, por meio do acesso à internet e televisão, divulgou ontem (16), que mais de 22 milhões de domicílios no Brasil não possuem acesso à internet.


IBGE relata motivos pelos quais brasileiros não possuem internet
IBGE relata motivos pelos quais brasileiros não possuem internet (Foto: reprodução/Pinterest/@marketinggruporedes)

O acesso à internet

Realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a última pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira (16), relatando que o acesso à internet cresceu 1% de 2022 para 2023, simbolizando 3,6 milhões de residências.

Ademais, a área residencial rural diminuiu sua diferença de acesso para com a área urbana, com um crescimento rápido.

No ano passado, 22,4 milhões de pessoas foram consideradas como excluídas digitalmente pelo IBGE, dado que 5,9 milhões de residências não utilizavam internet.

A principal razão para tal número se dá por nenhum residente saber usar a internet, seguido do preço, e por não ser preciso usar a internet naquela casa.

Acesso ao streaming e TV por assinatura

Enquanto que de 2022 para 2023 as residências tiveram um acréscimo de uso de internet por modem de 81,2% para 83,3%, os televisores estão em mais de 85% das casas, tanto da área urbana, quanto da rural.

Foram averiguados 78,3 milhões de domicílios, 73,9 milhões possuem televisor, sendo 95,1% na zona urbana, e 88,5% na rural. O sinal analógico ou digital, de 2023 para 2022 teve uma queda de 3,6%, o que representa 88% das residências com televisão.

Leonardo Quesada, analista desta pesquisa, relatou que mesmo com a queda do sinal da televisão aberta, foi visto um aumento de serviços de streaming ou de televisão por assinatura.

De todas as casas, 25,2% das casas possuem acesso à televisão por assinatura, sendo 26,2% na área urbana, e 17,4% na rural, que teve uma queda em 3,2 milhões desde 2016.

Quanto às plataformas de streaming, 42,1% das residências possuem acesso, sendo que 6,1% não tem acesso à TV aberta, tv pela internet ou por assinatura, o que em 2022 era de 4,7%.