NASA lança satélite que localizará gases de efeito estufa

Esther Feola Por Esther Feola
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Foto Destaque: NASA lança satélite através do foguete SpaceX Falcon 9 para auxiliar no controle dos gases causadores do efeito estufa (Reprodução/X/@SpaceX)

Na última sexta-feira (16), um foguete SpaceX Falcon 9 foi disparado pela NASA, com o satélite Tanager-1 a bordo, a fim de que gases que provocam o efeito estufa sejam localizados, identificados e mensurados.

Levando consigo tecnologia de espectrômetro de imagem produzida pela própria NASA, no Jet Propulsion Laboratory, ainda na sexta-feira, os comunicadores terrestres receberam contato do Tanager-1.

A expectativa do satélite

As informações obtidas pelo satélite ficarão disponíveis ao público assim que existirem, possibilitando a geração e inovação dos métodos para controle das alterações pelas quais o clima vem passando.


O satélite Tanager-1 obterá informações da localização dos gases por meio de “impressões digitais”
O satélite Tanager-1 obterá informações da localização dos gases por meio de “impressões digitais” (Foto: reprodução/X/@ReiserXAI)

Em pleno funcionamento, os dados serão recebidos por meio de comprimentos de luz refletidos no planeta Terra, detectando assim compostos de metano e dióxido de carbono. Gases estes que são os mais responsáveis pelas mudanças climáticas, originando-se, na maioria das vezes, das indústrias de agricultura, gestão de resíduos e combustíveis fósseis.

Tecnologia de espectrômetro de imagem

A tecnologia do satélite permitirá que sejam localizadas as “impressões digitais” que o gás deixa após absorver diversos comprimentos de luz, o que dirá se está ou não presente na atmosfera da Terra.

Aproximadamente 130 mil quilômetros quadrados da superfície do planeta serão analisados pelo Tanager-1, cotidianamente. Além de auxiliar no controle do efeito estufa, os dados serão úteis para os cientistas da Carbon Mapper.

Segundo satélite

A Carbon Mapper Coalition relatou desejo em disparar um novo satélite com a mesma tecnologia, a fim de garantir maiores fatos sobre os gases que causam o efeito estufa na Terra.

Conforme o comunicado que a NASA encaminhou para a imprensa, dados atuais relatam que, comparado a 1750, a atmosfera possui 50% a mais de dióxido de carbono.