ChatGPT entra no mundo adulto: OpenAI vai permitir conteúdo erótico com verificação de idade

Sam Altman anuncia que o assistente da OpenAI vai liberar conteúdo erótico para adultos verificados, provocando debate sobre ética e liberdade digital

22 out, 2025
OpenAI poderá gerar conteúdo erótico para adultos com verificação de idade | Reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto
OpenAI poderá gerar conteúdo erótico para adultos com verificação de idade | Reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto

Na segunda-feira (21), uma publicação de Sam Altman no X (antigo Twitter) deixou a internet em alvoroço. Ele revelou que, a partir de dezembro, o assistente da OpenAI poderá gerar conteúdo erótico para adultos com verificação de idade. Apesar da novidade, o material será criado de forma a evitar que menores tenham acesso. Para quem utiliza o recurso no dia a dia — estudando, trabalhando ou pedindo conselhos —, a notícia foi inesperada.

A plataforma, uma das mais populares do mundo, vai se aventurar em um campo até agora pouco explorado. A principal dúvida agora é como isso vai funcionar — e até onde essa liberdade poderá ir.

A expectativa agora é grande entre os usuários. Muitos querem saber quais limites serão estabelecidos e como o conteúdo será moderado. Nos bastidores, equipes da OpenAI já discutem detalhes técnicos e regras para que a experiência seja segura e responsável.

Reações imediatas

Nos grupos de tecnologia e fóruns, o assunto dominou as conversas. Parte do público comemorou a novidade, vendo espaço para mais liberdade criativa. Outros, porém, demonstraram preocupação, falando em dilemas éticos, possíveis riscos legais e até distorções de uso. Logo surgiram comparações com outros assistentes, como o da xAI de Elon Musk, que já flerta com experiências de tom sexual.



“O erotismo sempre teve papel importante em como usamos novas tecnologias”, observou o economista Mark Valorian. Entre desenvolvedores e curiosos, o assunto seguiu girando em torno de segurança, limites e do impacto que isso pode ter no comportamento das pessoas.

Altman, por sua vez, acalmar os ânimos. Garantiu que o recurso será totalmente opcional, que nada será exibido sem consentimento e que a OpenAI quer equilibrar leveza com responsabilidade.

Entre ética e entretenimento

O formato ainda é um mistério. Textos, imagens e vídeos curtos estão entre as possibilidades. Há também a ideia de incorporar vídeos virais para tornar tudo mais dinâmico e interativo. O anúncio dividiu opiniões. “Mais uma forma de desumanizar mulheres?”, questionou a artista Luna Bean em seu perfil. Já o engenheiro Roubal Sehgal viu com bons olhos: “O assistente da OpenAI andava sério demais. Se voltar a ser leve, mas com segurança, melhor ainda”, comentou.

Essa decisão abre um novo capítulo para o assistente da OpenAI e talvez para o próprio uso da tecnologia no cotidiano. Tecnologia, desejo e ética se cruzam em um território ainda sem mapa definido. E, como toda fronteira nova, promete causar polêmica, curiosidade e muito debate.

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