OpenAI lança ChatGPT-5 e promete IA com raciocínio de nível doutorado
A OpenAI revelou o tão aguardado ChatGPT-5 em uma semana histórica para a inteligência artificial, com uma promessa de oferecer raciocínio profundo e precisão quase profissional. O fabricante ainda promete que a precisão das respostas devem ser de nível doutorado, consolidando sua posição no centro das operações corporativas. Em meio a anúncios de concorrentes como […]
A OpenAI revelou o tão aguardado ChatGPT-5 em uma semana histórica para a inteligência artificial, com uma promessa de oferecer raciocínio profundo e precisão quase profissional. O fabricante ainda promete que a precisão das respostas devem ser de nível doutorado, consolidando sua posição no centro das operações corporativas.
Em meio a anúncios de concorrentes como Anthropic e Google, o lançamento do GPT-5 surpreendeu o mercado pelo anúncio inesperado, marcando uma mudança de imagem e estratégica da OpenAI. Ao invés de múltiplos modelos fragmentados, a empresa lança uma solução com sistema unificado. De acordo com Matías Duarte, CTO da Setplix, o GPT-5 conta com uma ferramenta que pode lidar desde bate-papos básicos até raciocínios complexos, que envolvam diversas etapas.
Sistema unificado com roteamento inteligente
O GPT-5 introduz uma nova arquitetura inovadora que decide automaticamente qual versão do modelo utilizar a depender do tipo de tarefa delegada. Esse roteador interno tem capacidade de avaliar a complexidade da consulta, a necessidade de ferramentas e a intenção explícita do usuário, oferecendo assim uma resposta mais rápida e detalhada para o pedido. Conforme os usuários interagem, através de correções de pedidos ou feedbacks, o mecanismo aprende, otimizando sua performance, eficiência e adequação às necessidades.
Outros avanços no mecanismo da IA incluem melhoria substancial na elaboração de relatórios, e-mails e documentos. O objetivo da OpenAI não é somente criar um mecanismo mais inteligente, mas também um que forneça respostas mais naturais e de forma mais econômica em escala. A criação de uma ferramenta mais econômica, com custo menor, possibilita o uso dela em ambientes corporativos.
Sam Altman, CEO da OpenAI (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)
Concorrência acirrada entre as empresas
Cada vez mais a inteligência artificial adentra o cotidiano da sociedade e com isso, a corrida das empresas pelo mecanismo de tecnologia aumenta. A OpenAI posiciona o GPT-5 como seu modelo principal, enfrentando modelos como Grok 4 da xAI; Gemini 2.5 do Google; Claude 4 da Anthropic; e o V3 da DeepSeek, empresa chinesa. Elon Musk, por exemplo, afirmou que o Grok 5 será lançado ainda em 2025 e será “incrivelmente bom”.
Para Sofía Guidotti, da Oracle, o valor real de uma IA está nos novos casos de uso empresarial. O foco, de acordo com ela, não é mais em usar a tecnologia porque se é “interessante” e sim, porque ela pode permitir que façamos coisas que antes não podíamos. Apesar de não sabermos quem irá prevalecer no cenário das inteligências artificiais, está claro que a corrida está cada vez mais acirrada entre as empresas de tecnologia, na busca por produzir o melhor mecanismo e se tornar fonte da inovação corporativa.
