Nesta sexta-feira (05), o chanceler alemão Friedrich Merz inaugurou o quarto supercomputador mais rápido do mundo, contendo chips da empresa norte-americana NVIDIA, que auxiliará a Europa a ter um alcance de Inteligência Artificial similar a da China e dos Estados Unidos, líderes da tecnologia.
Divulgação do supercomputador da Alemanha
O supercomputador Jupiter foi instalado no Centro de Pesquisa de Juelich, no oeste da Alemanha, onde Merz declarou que este é um projeto pioneiro europeu histórico, sendo o primeiro supercomputador europeu da classe Exascale, sendo capaz de fazer 1 quintilhão (1 seguido por 18 zeros) de cálculos por segundo.
A máquina foi montada no Centro de Pesquisa pelo Atos, um grupo francês de tecnologia, e pela ParTec, empresa de supercomputação modular alemã.
Segundo o chanceler, apesar da dominância chinesa e estadunidense no cenário da IA, a Alemanha e a Europa possuem uma ótima oportunidade de “recuperar o atraso” caso se mantenham firmes em seu propósito e nos projetos seguintes.
O chefe da associação de negócios digitais Bitkom, Ralf Wintergerst, afirmou que o Jupiter será responsável por inserir a Alemanha na dianteira da computação global de alto desempenho, além de aprimorar as condições para o desenvolvimento de Inteligência Artificial. Além disso, o equipamento será criado com menos burocracia para startups e empresas já estabelecidas.
Uso das máquinas ultra potentes
Diferente de um computador padrão, que estamos acostumados a ver e utilizar quase todos os dias, um supercomputador possui uma capacidade para de processamento e uma memória imensa, além de resolverem cálculos avançados e processar algoritmos de equações matemáticas complexas com um extenso volume de dados.
Seu uso é normalmente para pesquisas específicas, quando há a necessidade de processar inúmeros dados em um curto período, bem como calcular.
A Petrobras, por exemplo, possui supercomputadores como Atlas, Dragão, Fênix e Pégaso, com o intuito de elevar a produção de óleo e gás, processando os dados geofísicos utilizados na exploração, e também no aumento da precisão em determinadas atividades, como a perfuração de poços de petróleo.
