Conflito na Faixa de Gaza já é classificado como crise humanitária

Letícia Guedes Por Letícia Guedes
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As respostas de Israel contra o grupo Hamas têm preocupado autoridades internacionais, uma vez que os bombardeios tendem a intensificar cada vez mais. A Faixa de Gaza é um território palestino com aproximadamente 41km de comprimento e profundamente marcado pela superpopulação e pela pobreza. Esta quarta-feira (11) marca o quinto dia de conflito de Israel-Palestina, com mais de 2 mil mortes confirmadas.

Bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza

Na última segunda-feira (9), o país anunciou “cerco total” à Fixa de Gaza, visto como uma resposta ao ataque terrorista do grupo Harmas em Israel no sábado (7). “Estamos lutando contra os bárbaros e responderemos de acordo” disse o ministro da defesa israelense, Yoav Gallant. A medida tomada pelo líder incluiu a suspensão do fornecimento de elementos como luz, água e combustível.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a escassez de equipamentos médicos já afetou a região de Gaza a ponto de unidades hospitalares do local atingirem o seu limite máximo de capacidade. Hassan Khalaf, diretor de um dos hospitais da cidade, alega que sem a ajuda de terceiros, os postos só teriam risco de funcionar por apenas mais “alguns dias”.

Além disso, O Programa Mundial de Alimentos da ONU pediu a envio de comida e maiores suprimentos para atender a população atingida. De acordo com o Programa, os estoques de alimentos correm o risco de acabar de maneira rápida, já que a população busca por estes recursos imediatamente com medo de uma possível prolongação do conflito.  


Cerca de 83 escolas em Gaza foram utilizadas como abrigos temporários. (Foto: reprodução/Ibraheem Abu Mustafa/Reuters/CNN Brasil)


Hamas fazem civis de Israel de reféns

Abu Obaida, porta voz das brigadas Izz Ad-Din Al-Qassam – braço armado do Hamas – afirmou durante comunicado que a execução dos reféns capturados continuaria acontecendo caso Israel seguisse bombardeando a Faixa de Gaza sem algum tipo de aviso prévio. “Cada ataque ao nosso povo resultará na execução de um dos nossos reféns inimigos, e iremos transmitir isso com áudio e vídeo” diz Obaida. Apesar as ameaças, o governo israelense demonstra-se resistente em combater o grupo.

Líderes de todo o mundo expressam suas opiniões sobre o conflito todos os dias pelas redes. No Brasil, o presidente Lula nesta quarta-feira (11) mostrou seu apelo pela urgência de uma intervenção humanitária internacional nos locais atingidos, reforçou seu repúdio por qualquer tipo de ação terrorista e ainda expôs seu objetivo de trabalho de promoção da paz em defesa dos direitos humanos. 

Foto destaque: Casas e prédios foram destruídos durante o ataque na Faixa de Gaza (Foto: Reprodução/Ibraheem Abu Mustafa/Reuters/CNN Brasil)

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