Bombas israelenses deixam mais de 1,4 mil mortos e 340 mil desabrigados

Caio Sobral Por Caio Sobral
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Segundo apurações feitas nesta quinta-feira (12), atualizações do conflito entre Israel e Hamas indicam cerca de 340 mil pessoas desabrigadas e mais de 1,4 mil mortes em Gaza, contando também com o fato de que a cidade teve seus recursos básicos bloqueados como consequência do mantimento de 150 reféns sob posse do grupo terrorista Hamas.

Sem precedentes

O número de vítimas fatais que não tinham relação com o conflito aumenta a cada dia e torna-se cada vez maior, conforme vão sendo atualizados. Neste último ataque de Israel em Gaza, o governo palestino apontou que 1.417 pessoas perderam suas vidas, sendo entre elas 248 mulheres e 447 crianças. Antes disso, o inesperado ataque realizado nesta semana pelo Hamas totalizou a morte de 1.300 pessoas, também contando com o falecimento de menores de idade e até mesmo de bebês.


Cidadão carregando colchão após perder sua residência em ataque (Foto: Descrição/Mahmud Hams/O Globo)


Retaliação

Em resposta ao ataque sofrido inicialmente, o governo de Israel decidiu realizar um cerco ofensivo militar no entorno de Gaza, pelo fato de que o grupo terrorista no qual estão lutando contra mantém a concentração de integrantes por lá. Com isso, o atual chefe de estado de Israel, Benjamin Netanyahu, tomou a decisão de cortar todo tipo de recurso básico da cidade na qual está realizando o cerco, com a intenção de forçar a exposição do grupo terrorista e também fazer com que o mesmo liberte os 150 reféns israelenses de seu atual cárcere

Ainda esta semana, Volker Türk que detém o cargo de Alto Comissário da ONU, repudiou a investida do governo Israelense, ressaltando que o ato vai contra os conceitos dos direitos humanos. Sem energia, rede de esgoto ou abastecimento de produtos, o povo que reside em Gaza vem enfrentando duras medidas por parte do Israel, deixando a população de toda a cidade sem muitas opções do que fazer a não ser esperar.

 

Foto destaque: Bombas israelenses deixaram pessoas mortas e dasabrigadas. Reprodução/Mahmud Hams/Folha PE

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