Nesta quarta-feira (13), a Câmara de Deputados dos Estados Unidos votou formalmente para iniciar uma investigação de impeachment contra o presidente norte-americano Joe Biden. Com 221 votos a favor e 212 contra, a comissão aprovou o pedido e agora a Cãmara poderá intimar testemunhas em busca de evidências de que Biden usou sua influência para beneficiar seu filho Hunter Biden e ter supostamente lucrado com os negócios do seu filho.
O presidente Joe Biden e seu filho Hunter Biden em jogo de Basquete (foto: reprodução/Jonathan Ernst/Reuters/O Globo)
De acordo com o G1, especialistas dizem que o motivo da tentativa de impeachment contra Joe Biden é diferente das já presenciadas na história da política americana, pois não há evidências de irregularidades e as acusações costumam ser de fatos ocorridos no exercício da função de presidente da república.
Pedido de impeachment sem provas
No caso de Biden ainda não foram encontradas provas do crime que está sendo acusado pela oposição, que o acusam de se beneficiar indevidamente dos negócios de seu filho Hunter quando ainda era vice-presidente de Barack Obama. O inquérito foi aberto em setembro deste ano.
Em resposta, a Casa Branca diz que a investigação é infundada e está sendo realizada por motivos políticos, já que a maioria dos deputados da Câmara são republicanos (partido de oposição do presidente Joe Biden).
Andamento das investigações
A decisão não deve conseguir remover Joe da presidência, pois mesmo com a aprovação da Câmara e o depoimento das testemunhas convocadas, o Senado precisa votar para condená-lo para que o processo de impeachment aconteça. O último presidente que fez história sofrendo impeachment duas vezes foi Donald Trump. A primeira em 2019, quando foi acusado de interferir na eleição de 2020 para favorecer sua reeleição, e a segunda foi no fim de seu mandato em 2021, quando foi acusado de tentar reverter a contagem de votos na sua derrota contra Joe Biden.
Foto destaque: Presidente dos EUA Joe Biden em seu Instagram (Reprodução/Instagram/@joebiden)