Neste último domingo (06/03), foi divulgado o laudo da morte da cantora da banda Calcinha Preta.
A artista de 43 anos faleceu em fevereiro deste ano, Paulinha foi internada após passar mal durante uma turnê e entrou em coma profundo. A equipe médica responsável informou que ela havia tido um agravamento de lesões neurológicas nas últimas horas em que ainda estava em coma, na sequência, foi constatado a morte cerebral.
Laudo da causa da morte da cantora é publicado(Foto: Reprodução/Instagram)
Durante o período em que estava internada, a artista foi acompanhada de perto pelo marido, o modelo Cleverton Santos, e pelos companheiros da banda, Daniel Dial, Bell Oliver e Silvânia Aquino. Os médicos responsáveis pelo tratamento da cantora informaram que Paulinha estava em escala de Glasgow 3, ou seja, a “mais grave do coma” — uma pessoa saudável tem a escala Glasgow 15.
Os médicos ainda indicaram exames não tinham mostrado qualquer lesão anterior relacionada ao uso de substâncias de cunho estético, como remédios de regime ou diuréticos. O motivo principal que levou ao coma da cantora ainda estava sendo investigado pelos médicos.
Segundo consta nos laudos, ao menos quatro doenças foram as possíveis causas do falecimento da artista: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite. As informações dos exames foram reveladas pelo ‘Domingo Espetacular.
A meningoencefalite é uma inflamação do cérebro e das membranas que o revestem e a sua origem ainda está sendo investigada. Foram exibidos exames toxicológicos da cantora, que mostraram a presença de várias substâncias, como anfetaminas e barbitúricos, não foi descartada também uma possível hepatite medicamentosa, porém ainda está em investigação.
O atestado de óbito da cantora apontava como causa, o “”comprometimento multissistêmico” durante uma coletiva de imprensa, os médicos não descartaram a possibilidade de intoxicação hepática gerada por medicamentos para emagrecer. O corpo de Paulinha teve dois velórios, o primeiro, no Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju e o segundo na cidade de Simão Dias.
Foto destaque: Reprodução/Instagram