Com o reajuste da gasolina, motoristas cruzam a fronteira para abastecer na Argentina

Leo Costa Por Leo Costa
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Após a Petrobras anunciar o reajuste de 18,8% no preço do combustível, brasileiros em Foz do Iguaçu, oeste do Paraná, enfrentaram filas na quinta-feira, 10, para abastecer na Argentina. No país vizinho, o litro de gasolina custa R$4,50. Na cidade paranaense, alguns estabelecimentos já estão cobrando o litro acima de 7 reais.

Com o intuito de abastecer na Argentina, desde dezembro, motoristas estrangeiros passam por algumas restrições para o abastecimento depois de alguns postos estarem sem gasolina devido à alta demanda.

Atualmente, cada veículo estrangeiro tem um limite de até 15 litros de gasolina por abastecimento, e também contam com restrição de horário. Motoristas de Foz também cruzam a fronteira com o Paraguai, onde o preço médio do combustível é de R$ 5,18 o litro.


Com o reajuste em vigor, motoristas cruzam a fronteira com a Argentina para abastecer. (Foto: Reprodução/Roberto Wolfart/RPC Foz do Iguaçu)


O reajuste da Petrobras

Segundo mostra a nota divulgada pela Petrobras, a alta da gasolina, nas refinarias, será de 18,8%, enquanto o diesel será de 24,9%.

Portanto, hoje, sexta, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passa de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. No caso do diesel, passa de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.

O preço médio do GLP da Petrobras para as distribuidoras sofreu um reajuste de 16,1% e passa de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalendo a R$ 58,21 por 13 kg.

O aumento será maior nas bombas dos postos, dado que o preço depende de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Através de uma nota, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná, Paranapetro, fez uma menção ao impacto do preço na população.

“Este é um aumento que terá grande impacto para consumidores, o mercado e a economia em geral. Desde o final de semana algumas distribuidoras já começaram a aumentar os preços de venda para os postos, antes de qualquer anúncio oficial de elevação na Petrobras, alegando uma maior entrada de combustíveis importados no mercado”, explica o documento.

Foto destaque: Reajuste da gasolina. Reprodução/Shutterstock/ Diário do Nordeste

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