103 pessoas foram mortas durante homenagem no Irã.

Carolina Piccolo Por Carolina Piccolo
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103 pessoas foram mortas durante homenagem a Qassem Soleimani no Irã. Duas explosões foram realizadas nesta quarta-feira (03), sendo elas as responsáveis pelas mortes. Soleimani foi um general que foi assassinado por um drone militar dos Estados Unidos durante operação comandada pelo ex-presidente Trump, em 2020.


Foto de Qassem Soleimani no Irã (reprodução/Tribuna da Bahia)

Sobre as Explosões

As vítimas caminhavam até o túmulo quando as explosões as atingiram. Os  Serviços de Emergência do país afirmaram que há 140 pessoas feridas. O governo do Irã declarou o ocorrido como um atentado terrorista. Ainda não se sabe quem foram os responsáveis por tal ato, mas Ahmad Vahidi, o ministro do Interior iraniano, diz que em breve dará uma resposta. A imprensa iraniana afirmou que o bombardeio começou em uma rua que leva ao cemitério, onde o corpo do general está enterrado. O canal de televisão IRINN comentou que a primeira explosão foi realizada por uma bomba que estava dentro do porta malas de um Peugeot 405, ocorrendo por volta das 15h, já a segunda detonação, teria sido 20 minutos depois.

Como ocorreram as explosões 

Qassem Soleimani está sepultado em Kerman, que fica na  região central do Irã. A primeira explosão ocorreu a 700 metros do túmulo, segundo o serviço de emergência da cidade. Já na segunda vez, ela teria ocorrido um pouco mais afastada em um intervalo de poucos minutos da primeira. Após o caso, a brigada Al-Quds diz ter atacado posições do Exército de Israel na faixa de Gaza, em uma operação realizada com os soldados do Al-Qassam.

A morte do general causou revolta entre cidadãos contra os Estados Unidos. O ataque era comandado pelo Pentágono que dizia que Qassem Soleimani era responsável pela morte de diversos soldados americanos que haviam sido mortos no Oriente Médio e que haveria confrontos entre o país e o Iraque. Após a fala, o líder do Irã aiatolá Ali Khamenei decidiu redobrar as resistências do Irã contra EUA e Israel.

 

Foto destaque: pessoas sendo levadas ao hospital após explosões (reprodução/Mahdi Karbakhsh Ravari/AP/CNN) 

 

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