Julgamento de Daniel Alves vai durar 3 dias e tem data marcada

Alice Accioly Por Alice Accioly
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Daniel Alves terá julgamento de 3 dias e mais de 28 pessoas irão testemunhar no tribunal de Barcelona (foto: reprodução/ Reuters/ BBC Brasil/ Terra)

O julgamento do jogador Daniel Alves foi marcado pela Audiência de Barcelona, instância mais alta da Justiça espanhola, e vai durar dias. Acusado de estuprar uma mulher em uma boate na Espanha, Daniel Alves e 28 pessoas irão depor entre os dias 5 e 7 de fevereiro no tribunal de Barcelona.

Como será o julgamento

Além da participação de Daniel Alves, mais 28 pessoas foram solicitadas pela defesa e pela acusação para participarem do julgamento. Todas essas 28 pessoas estavam presentes na boate no dia que o suposto crime foi cometido, em 30 de dezembro de 2022.

A mulher que diz ter sido sexualmente abusada por Daniel Alves não deve comparecer ao julgamento nos dias divulgados pela imprensa espanhola por conta de uma determinação judicial que deseja preservar a identidade da suposta vítima.


audiencia de barcelona
O julgamento de 3 dias vai ocorrer na Audiência de Barcelona, tribunal local da cidade (foto: reprodução/ Álvaro Monge/ El Periódico)

A juíza responsável por elaborar a sentença é Isabel Delgado Pérez e, de acordo com o próprio tribunal, embora o julgamento esteja previsto para encerrar no dia 7 de fevereiro, não há ainda um prazo para que a sentença final de Alves saia. Enquanto espera por sua sentença, Daniel vai ficar em prisão preventiva.

A acusação pediu a pena máxima nos casos de crime de estupro, que é de 12 anos. Caso condenado, o jogador pode ainda pagar a multa de atenuante de pena e pode reduzir sua pena na metade.

Versões do jogador

Em dezembro de 2022, o jogador foi acusado de abusar sexualmente de uma mulher em uma casa noturna de Barcelona e, diante da acusação, Daniel Alves nega.

O jogador, desde do dia do suposto ocorrido, já mudou sua versão no mínimo três vezes. No primeiro depoimento, que foi para um programa de TV da Espanha, Daniel disse que não conhecia a mulher que o havia denunciado. Em um segundo momento, quando já estava preso em abril, Alves disse à juíza do caso que teve sim relações sexuais consensuais com a mulher, porém não teria havido penetração. Já em um terceiro depoimento, o ex-jogador da seleção brasileira confirmou ter ocorrido penetração, mas ainda defendia que a relação foi consensual.

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