A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) atua na região da Faixa de Gaza para auxiliar os feridos pela guerra entre Israel e o Hamas. Na terça-feira (20), um abrigo em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, utilizado pela organização para cuidar de cidadãos palestinos, foi bombardeado pelo exército israelense. O ataque resultou em dois mortos e seis feridos.
A atuação da ONG na guerra
A MSF foi fundada na década de 1970 com o objetivo de auxiliar países em estado de calamidade. Presente na Faixa de Gaza desde o início do conflito, a MSF afirmou que o local bombardeado pelo exército israelense servia de abrigo para suas equipes e familiares. A Médicos Sem Fronteiras declarou que as vítimas do ataque eram familiares da equipe que estava no local para auxiliar os feridos.
A Médicos Sem Fronteiras havia emitido um comunicado no dia do ataque pedindo ajuda para evacuar os pacientes de um hospital que fica próximo ao abrigo. Segundo a ONG, 145 pessoas, entre elas pacientes e médicos ou enfermeiros, estão presas desde 15 de fevereiro sem nenhum tipo de energia elétrica e com pouca comida após um ataque feito por Israel na região.
Situação da guerra no mundo
Recentemente, o presidente brasileiro Lula comparou as atitudes de Israel com o Holocausto. A fala do chefe de Estado incomodou o país em guerra, Israel, e o colocou como persona non grata. Mas, além disso, há uma pressão internacional para que Benjamin Netanyahu coloque um cessar-fogo no conflito que está causando um genocídio no povo palestino.
Até os Estados Unidos, aliado histórico de Israel, estão a favor de um cessar-fogo, mesmo que temporário. O próprio Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, afirmou ter conversado com o chefe de Estado israelense para colocar um fim na guerra contra o Hamas. O governo norte-americano já havia pedido para que o exército israelense não conduzisse nenhum ataque sem que houvesse a garantia de não ferir civis.