Lee Su-Jin, de zelador à bilionário fundador do Yanolja, aplicativo de viagens sul-coreano que faz sucesso 

Pablo Alves Por Pablo Alves
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Com as atividades no mundo voltando a sua normalidade, o segmento de turismo e hotelaria restaura suas forças depois do baque sofrido em decorrência da pandemia deflagrada pelo coronavírus e aproveitando essa oportunidade o Yanolja, superaplicativo de viagens sul-coreano apresentou solido crescimento em vendas nos primeiros três meses em seu primeiro relatório, durante o tempo em que se organiza para abertura de capital. O mesmo relatório trouxe o nome de Lee Su-Jin como acionista da empresa, fazendo do ex-zelador o mais novo bilionário da praça.

O sul-coreano, que fez aniversário em fevereiro, é presidente executivo e o numero dois em quantidade de ações, contando com 16,54% de participação. A família não ficou de fora e filhas e esposa são detentoras de 5,18% da Yanolja. O acionista majoriariio nessa sociedade é o Softbanks`s Vision Fund 2, adquirente de 25,23%, comprados em julho de 2021 pelo valor de US$ 1,7 bilhão, com a avaliação da Yanolja no valor de US$ 6,7 bilhões. Dentro dessa perspectiva, estima-se que o patrimônio líquido da família toda chegue à US$ 2 bilhões.


O homem que foi de humilde zelador, agora é o mais bilionário da praça, conheça Lee Su-Jin. (Foto: Reprodução/Forbes).


A Yanolja, que significa “Ei, vamos viajar” no idioma sul-coreano, nasceu no ano de 2005, e alargou seus horizontes expandindo sua operação de hotéis de pequena duração para os transportes, recentemente implementou o software que computa em nuvem e auxilia companhias de viagens e hotéis na digitalização dos processos de negócios. No primeiro trimestre a empresa aumentou a receita em 19% ano a ano, para 100,5 bilhões de won (US$ 80 milhões), já a lucratividade liquida mostrou leve retração ficando em 8,8 bilhões de won, no mesmo período anterior eram 9 bilhões.


O bilionário sabe a importancia de valorizar todos os seus colaboradores e mostra que está junto na rotina da empresa. (Foto: Reprodução/JawaPos.com)


A maior parte do capital que entra na empresa vem dos cortes de reservas e de empresas e hotéis que anunciam na Yanolja. A nuvem tem ajudado a firma a expandir os últimos anos, sistema de CRM (customer relationchip partnership management), gerenciamento do relacionamento com os parceiros e clientes, através de parâmetros de big data que definem costume do cliente. No total, a experiencia com nuvem rendeu 20,5% em vendas totais no caixa do superaplicativo nesse primeiro trimestre, ultrapassando os 8,5% do ano útil de 2021.


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O relatório informou que as atividades não presenciais se alastram dentro do segmento de lazer desde o começo da pandemia. Ressaltou que o numero de hotéis usando software com objetivo de mitigar custos e aumentar a eficiência subiu no período pandêmico 

Jornais do pais asiático informaram no mês de abril que a empresa tem planos de listar na Nasdaq a partir do terceiro trimestre de 2022. A Yanolja, alem de Soft Bank, conta com outros investidores, o fundo soberano de Cingapura GIC, Booking.com e Skylake Investment, empresa sul-coreana de private equity conduzida por Chin Das-Je ex-CEO da Samsung Eletronics.

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