Acusações sobre uso de armas químicas proibidas emergem entre Rússia-Ucrânia

Raniel Macêdo Por Raniel Macêdo
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Foto destaque: Guerra Rússia-Ucrânia (reprodução/Spencer Platt/Getty Images embed)

Nesta terça-feira (07), uma autoridade de Haia trouxe à tona a existência de uma troca de acusações entre a Rússia e a Ucrânia sobre o uso de toxinas proibidas na guerra. 

Quebra de proibições 

Após relatos feitos em abril de autoridades ucranianas sobre o uso desenfreado, por parte da Rússia, de gás lacrimogêneo nas trincheiras, os Estados Unidos acusaram a Rússia de violar a proibição internacional contra o uso de armas químicas, sob supervisão da OPAQ.

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) se manifestou afirmando que as acusações são infundadas, mas não descartou a preocupação quanto à possibilidade de congruência quanto às imputações.

“A situação permanece volátil e extremamente preocupante em relação ao possível ressurgimento do uso de produtos químicos tóxicos como armas.”

Mesmo em meio às trocas de acusações, não houve formalização do pedido de investigação à OPAQ por nenhuma das partes. 


Soldados ucranianos cavam trincheiras (Foto: reprodução/ Getty Images embed)


Os Estados Unidos imputou que a Rússia havia ultrapassado as linhas definidas pela OPAQ ao acusar o país de fazer uso do agente asfixiante chloropicrin contra os soldados ucranianos e controlar motins com agentes tóxicos.

Em comunicado, o órgão central que administra as forças armadas ucranianas disse ter registrado 1.891 casos de uso de substâncias químicas perigosas junto a munição pelas forças russas, contabilização feita até abril desde ano. 

O que diz a Rússia 

A Rússia, em contrapartida, negou as acusações de violação do acordo sobre o uso de armas químicas na OPAQ. 

Por sua vez, os russos retaliaram as acusações do adversário, acusando formalmente, mediante documentos publicados no site da OPAQ, Kiev de fazer uso de uma grande quantidade de produtos químicos contra as forças russas, incluindo fertilizantes, pesticidas e outras substâncias químicas proibidas. 

A Ucrânia ainda não respondeu formalmente às acusações e também não se manifestou quanto às imputações do adversário de guerra. 

Já a OPAQ deixou evidente o monitoramento da situação e afirmou que está em serviço desde a invasão da Ucrânia por Moscou, em fevereiro de 2022. 

A organização também afirmou que é extremamente proibido o uso de agentes químicos como métodos de guerra e quando esse uso acontece para causar danos ou morte são considerados armas químicas, portanto, proibidos pela Convenção.

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Formado em Design Gráfico, mas com o coração sempre voltado para a escrita, busco me aventurar cada vez mais na área que tanto admiro. Encontrei na oportunidade como redator um caminho para crescer e me desenvolver profissionalmente, desbravando uma área vasta e, muitas vezes, subestimada. Posso não ter muito a dizer, mas tenho um universo inteiro para escrever.
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