O Palácio do Planalto divulgou uma nota informando que não dispensou a ajuda humanitária do país vizinho, Uruguai, nesta quarta-feira (08), para prestar socorro às vítimas do Rio Grande do Sul. O que ocorreu, segundo a porta-voz do governo brasileiro, SECOM, foi um ruído, em função de uma das duas aeronaves oferecidas, não precisar ser utilizada.
A pasta ainda informou que a ajuda manifestada pelo governo do presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, estaria atuando muito antes do mal-entendido que circulou pela internet. A nota da Secom deixou claro que, apenas uma das aeronaves oferecidas ao Brasil, não precisou ser utilizada.
O que se sabe até o momento
Segundo o governo brasileiro, por meio do Presidente da República, Luíz Inácio Lula da Silva, em post no Instagram, ele estima e agradece ao pronto-auxílio uruguaio, pelo Helicóptero Bell 220 que já estava operando no País. Ou seja, exorta a boa relação com o país vizinho. Mas, no reservado, circulava queixas de fontes do governo federal, em relação ao governo gaúcho e Exército, sobre essas articulações.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o secretário executivo do Rio Grande do Sul, José Henrique Medeiros Pires, disse que o governo uruguaio havia sentido a ajuda ao RS, e que foram as “informações extraoficiais” do Comando Operacional da região, liderada pelo próprio Exército brasileiro que, havia dito “não ser necessário” a ajuda às vítimas.