Nike supera as expectativas e apresenta uma receita trimestral acima do esperado

Pablo Alves Por Pablo Alves
4 min de leitura

 

Quem hoje vê o sucesso que a Nike faz no mercado esportivo, onde é uma referência no que desenvolve, não imagina o inicio modesto que a marca teve dentro de uma garagem que servia de laboratório para um professor de educação física e treinador do time de atletismo da Universidade do Oregon, chamado Bill Bowerman, que só tinha uma coisa em sua mente, aumentar a perfomance de seus atletas por meio de pesquisas e melhoramentos técnicos em seus equipamentos, isso permitiria um melhor desempenho de seus esportistas nas pistas.

Durante esse processo ele procurou desenvolver e potencializarnovos calçados para as corridas e treinos com a ajuda de um bate-sola (sapateiro) da região que era seu amigo. É nessa hora que Phil knight volta a participar da história. Knight era amigo, ex-aluno, e ex-atleta de Bowerman na UO (Universidade do Oregon), muito conhecida pelo seu departamento de esportes, os Oregon Ducks, nome pelo qual são conhecidos nacionalmente nos Estados Unidos.

Esse relacionamento estreito elevou Phil Knight à cobaia numero 1 do treinador Bowerman. Pouco tempo depois ele ja estava testando um protótipo do calçado da marca que no futuro entraria para a história. O resultado dos testes não poderiam ter sido melhores, e os primeiros resultados apareceram. Nas olimpíadas de Roma, em 1960, isso mesmo, aquela que contou com a presença de Cassius Clay, ouro no boxe, também seria a prova real para o tênis do professor Bowerman. Otis Davis, o afroamericano de Tuscaloosa, cidade do Alabama, era companheiro de equipe de Phil Knight na universidade e foi escolhido para a prova real do calçado. Ele usou a sapatilha para correr os 400 metros na olimpíada de Roma e abocanhou a medalha de ouro, ao mesmo tempo bateu o recorde sendo o primeiro atleta a correr a distancia em menos de 45 segundos. Daí em diante a marca construiu uma história e se tornou um ícone quando o assunto é material esportivo.


{slide}


Mostrando que ainda tem essa visão que impulsou sua história, a Nike foi além das expectativas feitas por analistas em relação a sua receita trimestral, e se favoreceu alta procura por artigos esportivos em toda Europa e América do Norte, mesmo com a exorbitante inflação que agride em cheio até os mercados mais desenvolvidos, como é o caso, levando os preços a patamares elevados, segundo dados fornecidos pela companhia hoje (28/6).

Os acionistas da empresa viram os papei da companhia subirem 2,3%, para US$ 113,12, à unidade, nas transações pós-mercado, seguindo o fluxo do anuncio sobre o plano que vai recomprar os ativos de classe B, no valor de US$ 18 bilhões. O Faturamento da Nike nesse quarto trimestre fiscal, selado no dia 31 de maio foi de US$ 12,23 bilhões, segundo analistas esse ganho seria de US$ 12,06 bilhões. Nem por isso tudo são flores, existe um outro lado que aponta para uma queda relacionada ao lucro liquido da empresa. A Nike viu seu lrendimento despencar para US$ 1,44 bilhão, ou seja, US$ 0,90 cada papel, no trimestre. No mesmo período do ano passado o aperto era menor, US$ 1,52 bilhão, com o ativo sendo negociado à US$ 0,93. 

Foto destaque: Reprodução/GettyImages.

Deixe um comentário

Deixe um comentário