Bolsa de valores/ Ibovespa
Hoje, quinta-feira o Ibovespa encerrou o dia em baixa, em decorrência das perturbações causadas por causa do lento desenvolvimento da economia no mundo, esse foi um dos fatores relevantes que fizeram do mês de junho, o pior desde março de 2020.
A tábua de paradigma do mercado de ativos no Brasil, Ibovespa apresentou queda de 1,03 a 98.591,43 pontos, segundo informações precedentes, o índice chegou 97.758 pontos na hora mais dramática do dia, a pior pontuação intradia que não era vista desde 4 de novembro de 2020. À época a soma do volume financeiro chegava ao R$ 24,1 bilhões.
No apanhado do mês a queda do Ibivespa foi de 11,46%, a maior desde março de 2020, nesse período o que mais atingiu foi a expansão do coronavírus pelo território do Brasil. Daí foi ladeira abaixo, a performance trimestral também deixou a desejar e foi a pior desde o inicio do difícil ano de 2020, onde perdeu 17,84%. Agora, tem queda de 5,94%, em 2022.
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Dolar
A moeda americana terminou a quinta-feira com alta diante do real, e marcou em junho um avanço mensário que só foi observado no começo da pandemia de Covid-19, com isso o dólar apresentou robusto ganho no trimestre, mesmo com toda a instabilidade causadas pelas mesmas preocupações que abalaram o Ibovespa, insegurança fiscal e uma possível recessão global.
No mercado interbancário, a negociação da moeda americana fechou com alta de 0,77%, R$ 5, 2311, mesmo com toda a volatilidade observada durante o pregão. Nesse mês, a divisa norte-americana teve um salto de 10,03%, o melhor momento desde o mês de março de 2020 quando subiu +15,92%, nesse momento o mercado ainda absorvia o impacto do começo do que se tornaria uma pandemia de Covid-19. O lucro acumulado do dólar em relação a divisa brasileira nesse segundo trimestre chegou a 9,83%
Ninguem segura a moeda norte-americana que sobe e desvaloriza ainda mais o real. (Foto: Reprodução/GettyImages).
Petróleo
A famosa combinação de hidrocarbonetos, mais conhecida como petróleo viu seus valores despencarem 3% nesta quinta-feira (30),depois que a Opep+ ratificou que só elevaria a fabricação de agosto dentro do que ja havia sido comunicado antecipadamente, a despeito da estreita oferta mundial, agora o mercado se pergunta a cerca da produção esperada para os próximos meses. O valor do Brent caiu em setembro para US$ 3,42 (R$ 17,9), 3% para arrematar a US$ 109,703 (R$571,03) por barril. Expira hoje (30), o contrato para agosto, que mostrou recuo US$ 1,45 (R$ 7,59), ou 1,3%, chegando à US$ 114,81 (R$ 601,30).
O petróleo viu seu preço despencar em 3% nesta quinta-feira. (Foto: Reprodução/GettyImages).
Ja o WTI (original do EUA) teve queda, seu valor chegou a US$ 4,02 (R$ 21,00), ou 3,7%, fechando a US$ 105,76 (R$ 553,90) por barril. O grupo que integra a Opep+, que tem a Russia como membro, aquiesceu a proposta de se manter a tática de fabricação do combustível depois de dois dias de discussões. Só uma coisa foi evitada nessa reunião, debater os rumos da política a partir de setembro. Na decisão anterior , o grupo dos produtores, Opep+, resolveu ampliar a produção por mês em 648 mil bpd (barris por dia) entre julho e agosto. A diminuição dos valores do petróleo foram exageradas, lembrando que os negociantes norte-americanos afinaram as posições com antecedência por causa do feriado prolongado de 4 de julho.
Foto destaque: Reprodução/GettyImages.