ANVISA impede navio de atracar em Santos por suspeita do vírus varíola dos macacos

Gleicimara Dulterio Por Gleicimara Dulterio
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária impediu que um navio MV Captain John P atracasse no Porto de Santos em São Paulo  por suspeita de contaminação da doença conhecida como varíola dos macacos entre os tripulantes. A proibição foi encaminhada ao Porto pela agência na quinta-feira (4).

“A embarcação encontra-se na área de fundeio, não estando, neste momento, autorizada a atracar ou operar por parte da Anvisa”, informa a SPA, e diz   também que irá cumprirá as orientações e determinações da ANVISA com relação à prevenção do contágio.

A varíola do macaco é uma doença transmitida dos animais  aos humanos a partir de um vírus.

Antes da nova incidência  ocorria principalmente na África Central e Ocidental, principalmente  em regiões perto de florestas, pois os hospedeiros são roedores e macacos.  O período de permanência do vírus da varíola dos macacos no corpo humano é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Sintomas da varíola do macaco na pele (Reprodução/ Foto: Istock)


Primeiros sintomas:

Febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos (gânglios linfáticos), inchados, calafrios, exaustão, lesões na pele, geralmente no rosto, boca, pés e peito, lesões nos genitais

Como se proteger?

Distanciamento físico, uso máscara de proteção, higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus no Brasil.

Como acontece a transmissão?

Contato com com gotículas respiratórias expelidas por boca ou narizalguém infectado (humano ou animal)  e com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais  e superfície contaminados, como roupas e lençóis.

Qual o melhor tratamento?

O tratamento da varíola dos macacos requer isolamento de 21 dias, sob observação médica.  Deve-se cuidar das da pele mantendo-se bem seca e cobertas com um curativo úmido no local, tomando o cuidado e evitar de tocá-las. 

Navio MV Captain John P. Reprodução/Robert Alves/Marine Traffic

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