No último domingo, (28), Nicolás Maduro se reelegeu como presidente da Venezuela, em um processo eleitoral recheado de polêmicas e especulações, por parte da oposição, liderada por Edmundo González. Após apuração de 80% dos votos, pelo Conselho Nacional Eleitoral, Maduro teve 51,2% contra 44% de seu adversário, que contestou o resultado, dizendo que teria tido 70% dos votos, gerando polêmica nas eleições venezuelanas.
Os líderes que se pronunciaram
Tendo em vista toda a repercussão, alguns líderes mundiais se pronunciaram, tanto a favor quanto contra, sobre a vitória de Nicolás Maduro. Entre os que parabenizaram o presidente, estão os líderes da Rússia, China, Honduras, Cuba, Bolívia e Nicarágua.
O pronunciamento do governo brasileiro foi mais cauteloso, prezando por esperar a divulgação dos dados faltantes por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), definido como “um passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. Ainda foi acrescentado, na nota do Ministério das Relações Exteriores, que o governo brasileiro admira a forma pacífica de como foi feita a jornada eleitoral.
O resultado foi contestado por líderes e autoridades de outras nações, como o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, o vice-presidente da União Europeia, Josep Borrell Fontelle, além de presidentes de países vizinhos, como Chile, Argentina, Uruguai e Equador. Para adicionar, os Ministérios de Relações Exteriores de Alemanha, Espanha, Reino Unido, Peru e Colômbia também contestaram o resultado e a vitória de Maduro.
Polêmica da apuração
A oposição, mesmo com a derrota divulgada pelo CNE, afirma que na apuração correta, possui 70% dos votos, o que tornaria Edmundo González vencedor das eleições. Porém, pelo que foi divulgado, Maduro venceu as eleições com 51,2% dos votos, contra 44% da oposição.
Como foi dito no pronunciamento do governo brasileiro, apesar da oficialização da vitória de Maduro, ainda são aguardados os registros dos dados faltantes, o que está gerando as reinvidicações por parte da oposição.