Apelidado como Trump brasileiro, Revista Britânica diz que Bolsonaro é uma “ameaça da democracia”

Jefferson da Silva Por Jefferson da Silva
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O Presidente da República Jair Bolsonaro foi capa da revista The Economist intitulada como “O homem que poderia ser o Trump” na edição desta quinta-feira, dia 8 de setembro. Na publicação do artigo, o Presidente é criticado como “ameaça da democracia brasileira” seja qual for o resultado dessas eleições. A Economist já havia  mencionado Bolsonaro ano passado por conta do saldo negativo da economia do Brasil  e o comparou com o ex-presidente dos Estados Unidos  Donald Trump derrotado nas eleições em 2020.  

A revista afirma que, caso perca a eleição, Bolsonaro prepara a versão brasileira da “grande mentira”, fato conhecido na acusação de fraude alegada por Trump na disputa presidencial que caiu para Joe Biden. é  dito que Bolsonaro tem uma conduta parecida com a do ex-presidente dos EUA  por questões de está “constantemente procurando maneiras de destruir as estruturas” democráticas do país.       


Discurso do Presidente Bolsonaro em um trio elétrico em Brasília acompanhado por   primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do empresário Luciano Hang (Reprodução/ poder360)


O candidato à presidência do PT, Inácio Lula da Silva, também foi citado no artigo da Economist Como “esquerdista pragmático” que está longe de ser um presidente ideal mas que pode ser considerado um apoiador da democracia.    

A Revista aponta que nas pesquisas  o Bolsonaro provavelmente irá perder e reitera que o presidente se posiciona de forma negativa acerca da segurança do sistema eleitoral brasileiro e se  for derrotado pode contra atacar dizendo que a  votação eleitoral foi fraudada. A Economist afirma que um golpe não deve acontecer, porém pode ocorrer uma “insurreição”. Além disso, reafirma que Bolsonaro incita a violência e seus apoiadores participam dos mesmos atos.

No desenvolvimento do artigo a revista diz que uma boa alternativa é que “o melhor resultado seria se Bolsonaro perdesse por uma margem tão grande que não pudesse alegar plausivelmente que ganhou”. Por fim, a revista termina dizendo que “eleitores brasileiros deveriam resistir ao impulso de um populista declarado” que o Brasil merece um presidente melhor.

 

Foto destaque: Presidente bolsonaro capa da revista The Economist  Reprodução/The Economist 

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