Seguindo o pedido da Argentina, em um comunicado lançado nesta última sexta-feira (6), O Ministério das Relações Exteriores do Uruguai revelou que fez uma solicitação ao promotor do TPI (Tribunal Penal Internacional) inicie a investigação de possíveis crimes contra a humanidade cometidos na Venezuela.
Solicitação do Uruguai
A nota informa que o Mistério das relações do país forneceu informações definidas como “complementares e objetivas” para conduzir a investigação que o Tribunal conduz desde meados de 2018. Embora, até o momento, Nicolás Maduro não tenha acusações formais feitas pelo tribunal, vários promotores e outras figuras políticas continuam buscando provas sobre as caçoes do governo do atual presidente venezuelano.
O comunicado foi assinado em Montevidéu pelo Chanceler uruguaio, Omar Paganini e afirmar sobre um agravamento das crises humanitárias e institucionais vividas na Venezuela depois das eleições de 28 julho que reelegeu maduro. Uruguai também pede ao promotor do TPI, Karim Khan, comece a investigação dos recentes casos do país vizinho e determinar quais são considerados crimes sob a jurisdição do Tribunal, e caso necessário, adotar medidas para garantir a proteção dos diretos humanos para a população urgentemente.
“A decisão do governo uruguaio se baseia no agravamento da repressão contra a população civil e os líderes políticos opositores por parte dos serviços de segurança do regime após a fraude eleitoral de 28 de julho.’’ Informa a nota de Paganini.
Argentina solicita prisão
A notícia venho algumas horas após o governo argentino informar que pedirá ao TPI emitir uma ordem de prisão para Nicolás Maduro. Conforme comunicado pela Chancelaria de Javier Milei, a solicitação será divulgada nesta segunda-feira (9) e trará evidências coletadas nas investigações do TPI e de datas posteriores às eleições de julho.
“São elementos suficientes para considerar os méritos da emissão dos mandados de prisão”. Diz o governo argentino.
O atual presidente da Argentina, Milei sempre foi crítico do regime chavista de Maduro, inclusive não reconhecendo o resultado do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) e afirma que o candidato da oposição Edmundo González foi o verdadeiro vencedor das eleições.