A Polícia Federal deverá indiciar aproximadamente 40 pessoas no inquérito relacionado ao golpe

Delegados estão prestes a concluir a lista de indiciamentos relacionada a fake news sobre urnas e planos de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes

Ana Carolina Piragibe Por Ana Carolina Piragibe
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Foto Destaque: Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro em 2019 (Reprodução/Isac Nóbrega/Agência Brasil)

A Polícia Federal está prestes a concluir, nesta quinta-feira (21), o processo de elaboração da lista de indivíduos que deverão ser indiciados no inquérito que investiga a tentativa de um golpe de Estado no Brasil, um evento que se seguiu às eleições de 2022. Segundo informações obtidas por meio de entrevistas com investigadores envolvidos no caso, a expectativa é que o relatório final sobre as investigações seja divulgado ainda nesta mesma quinta-feira (21).

De acordo com as fontes consultadas, até este momento, o número de pessoas que já estão na lista de indiciados gira em torno de “aproximadamente 40 indivíduos”. Contudo, é importante ressaltar que esta cifra ainda pode ser ampliada à medida que novas informações e evidências continuem a surgir ao longo das investigações.


Presidente Lula durante o G20 (Foto: Reprodução/Instagram/@lulaoficial)


Lista

A lista de indiciados é extensa e complexa, envolvendo figuras de destaque no cenário político nacional, incluindo políticos de alto escalão, membros das forças armadas e ex-assessores presidenciais. O motivo para a amplitude dessa lista vai além da mera quantidade de envolvidos: refere-se à graves acusações ligadas aos atos golpistas que ocorreram em 8 de janeiro de 2023.

Contudo, a situação se torna ainda mais alarmante ao se considerar que muitos dos indiciados estão também implicados em um esquema muito mais sinistro, revelado por investigações da Polícia Federal. Esses esquemas incluem planos orquestrados por militares para assassinar os integrantes da chapa eleita em 2022, composta pelo presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, bem como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. As ramificações dessas ações e as consequências jurídicas que delas podem advir indicam a profundidade da crise política e a seriedade das ameaças à democracia no país.

Relatório

O relatório final deverá apontar várias pessoas como indiciadas por crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e formação de organização criminosa. Até o momento, a lista das pessoas envolvidas permanece em sigilo, protegida pelos investigadores.