Ontem (2) de dezembro, Donald Trump fez uma declaração importante durante a Convenção Nacional Republicana, direcionada ao Hamas, exigindo a libertação de reféns capturados em um ataque no sul de Israel em outubro de 2023. Ele afirmou que, caso os reféns não sejam soltos até sua possível posse em 20 de janeiro de 2025, o Hamas enfrentará consequências severas, embora não tenha detalhado que tipo de ação seria tomada.
Donald Trump promete mais rigor
Em suas falas Trump advertiu: “ Os responsáveis serão atingidos com mais força do que qualquer outra pessoa na longa e célebre história dos Estados Unidos da América”
Essa postura reflete o histórico de Trump em relação ao Oriente Médio. Durante seu primeiro mandato, ele adotou uma política agressiva e pró-Israel, sendo um dos arquitetos dos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações de Israel com países árabes.
Começo da guerra
O ataque do Hamas contra Israel, que começou em 7 de outubro de 2023, foi um dos mais graves conflitos recentes na região. O grupo lançou uma operação chamada “Dilúvio de Al-Aqsa”, iniciando com um ataque surpresa de foguetes contra cidades israelenses, seguido por invasões terrestres em comunidades próximas à Faixa de Gaza.
Fotos dos Reféns do Hamas (Foto: reprodução/ Leon Neal/ Getty Images Embed)
Militantes do Hamas entraram em várias cidades, atacaram civis, sequestraram pessoas, e mataram centenas. Relatórios indicam que o grupo utilizou táticas coordenadas, incluindo o uso de motocicletas, drones e escavadeiras para atravessar barreiras e surpreender as forças de defesa israelenses. Durante os primeiros dias, milhares de foguetes foram disparados em direção a Israel, atingindo diversas áreas, incluindo Tel Aviv.
O ataque resultou em milhares de mortes e feridos, principalmente entre civis. Em resposta, Israel lançou uma grande ofensiva militar em Gaza, incluindo bombardeios aéreos e um bloqueio total ao território, resultando também em um alto número de vítimas palestinas. O conflito escalou rapidamente, gerando uma crise humanitária e atraindo a atenção global.
Segundo o site CNN, acredita-se que pelo menos 101 reféns estrangeiros e israelenses estão sob custódia do grupo sem comunicação em Gaza. Ainda segundo o site, o Hamas informou que 33 reféns morreram durante a guerra com Israel na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, declarou que continuará até que o Hamas seja erradicado e não representam mais ameaça.