A cantora Joelma, ex-vocalista da banda Calypso, testou positivo para Covid-19 e teve que cancelar um show que faria em Alvorada, no Tocantins. O diagnóstico foi descoberto na tarde do último sábado (12).
O público foi informado sobre o cancelamento do show e o estado de saúde da cantora por meio da sua equipe, através de redes sociais. A organização pediu pela calma de todos os fãs, e atestou o bem-estar da cantora, afirmando que Joelma estava saudável.
Novamente, a cantora precisará adiar um show na cidade de Alvorada. Em junho deste ano, ocorreu a mesma situação em virtude do diagnóstico para Covid. Até então, já era a quarta vez que a estrela havia sido contaminada.
Ainda no sábado, a cantora deu seu depoimento no Instagram: “Não estou nem acreditado nisso. Pessoal de Alvorada, Tocantins, infelizmente não foi dessa vez, ia ser lindo, né? Mas eu estou bem gente. Diferente das outras vezes, eu estou bem tranquila.”
Joelma e sua equipe anunciaram o cancelamento do show que seria realizado em Alvorada. (Foto: Reprodução/Instagram)
De acordo com especialistas, as reinfecção pela doença pode apresentar uma série de fatores de risco com relação ao primeiro contágio. O geneticista Salmo Raskin, diretor do Laboratório Genetika, em Curitiba (PR), explica que mesmo com a vacinação em dia, os anticorpos reagem de forma efetiva na cepa originária do vírus, mas dificilmente combate suas subvariantes com a mesma potência.
“Vulnerabilidade genética, estado de defesa imunológico, uso de máscaras em lugares fechados, estar com o ciclo de doses completo estão entre eles (…) aspectos biológicos da Ômicron também interferem”, explica o geneticista sobre os possíveis fatores que fomentam a reinfecção.
O quadro da cantora de 47 anos é estável, no entanto, alerta a população sobre os cuidados a serem tomados para evitar o contágio da doença, a fim de evitar maiores problemas de saúde. É o que revela um estudo divulgado pela revista científica Nature.
Segundo artigo divulgado, infectar-se mais uma vez pela doença aumenta os riscos de morte e hospitalizações. Além disso, a permanência de sequelas capazes de atingirem os pulmões, coração e os sistemas digestivo, excretor e nervoso também são fatores que podem se somar ao decorrer das reinfecções.
Os resultados da pesquisa evidenciam que a probabilidade de uma pessoa reinfectada ter o quadro da doença agravado é duas vezes maior (36 a cada 1.000) do que a de uma pessoa que contraiu o vírus pela primeira vez (16 a cada 1.000).
Foto Destaque: Joelma pega Covid pela 5ª vez e tem show cancelado. Reprodução/Ct