A dermatite atópica se trata de uma doença de pele crônica e hereditária muito comum, especialmente em jovens e crianças. Seu maior sintoma é a inflamação da pele, que leva ao aparecimento de lesões e vermelhidão, que podem causar muita coceira no local.
Sua causa exata ainda é desconhecida pelos médicos, mas estudiosos acreditam que há indícios de que a predisposição genética contém bastante influência para o aparecimento da doença, e apesar dessa enfermidade não ser contagiosa, existe um preconceito diante da sociedade acerca dela.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e divulgada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), feita em 2021, apontou que três em cada dez brasileiros acreditam que a dermatite atópica é um problema de saúde contagioso, que pode ser transmitido pelo contato direto, mesmo a informação não sendo verídica. Além disso, 47% da população acredita que ela é causada por hábitos inadequados de higiene, 46% acham que o paciente não pode ter contato com crianças e 36% pensam que as pessoas com a manifestação visível da doença deveriam se isolar em casa.
Pele com inflamação da Dermatite atópica (Foto: Reprodução/Uol)
Outro levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, revelou que cerca de 15% a 25% das crianças e 7% dos adultos sofrem com a enfermidade, que deixa a pele irritada e seca com lesões. Geralmente, essas lesões aparecem na região dos braços e atrás dos joelhos, mas também podem ocorrer em qualquer lugar do corpo humano.
O tratamento para este quadro de ‘dermatite atópica’ é bem amplo e existem várias formas para ser cuidado e tratado, de acordo com um diagnóstico específico feito por um profissional da área (especialmente dermatologistas). É necessário que o paciente faça um acompanhamento clínico com especialistas para realizar o seu tratamento da forma mais correta possível. Com isso, podem ser utilizadas pomadas, cremes e até medicamentos orais em casos mais graves.
Foto destaque: Pele com dermatite atópica. Reprodução/metropoles